Adalgisa Cavalcanti foi a primeira mulher eleita deputada estadual de Pernambuco, em 1947. Marxista, sem referência na Wikipédia, sua biografia está disponível no site O Nordeste.
A Assembleia aprovou, nesta terça (9), em Discussão Única, o substitutivo da Comissão de Justiça ao Projeto de Resolução nº 415/2015, que institui a ação formativa Mulheres na Tribuna Adalgisa Cavalcanti. A proposta original, de autoria da deputada Simone Santana (PSB), tem o objetivo de contribuir para o acesso das mulheres ao conhecimento sobre os espaços oficiais de poder no âmbito do Legislativo Estadual. O substitutivo cria um capítulo específico sobre o tema no Regimento Interno da Alepe.
A matéria também visa, a longo prazo, estimular a formação sociopolítica de lideranças femininas para ocupar assentos eletivos nos partidos e parlamentos; colaborar para a compreensão da importância do Poder Legislativo para a construção, consolidação e avanços no campo dos direitos; e fortalecer os organismos de políticas públicas para as mulheres.
A ação deverá contemplar líderes femininas participantes de cursos e demais formações sociopolíticas oferecidos por organismos municipais de políticas públicas para as mulheres ou instituições afins, localizadas nas 12 Regiões de Desenvolvimento do Estado. As lideranças contempladas poderão participar de palestras, audiências públicas, visita às Comissões e demais expedientes de caráter público promovidos pela Casa.
Para Simone Santana, “diante do quadro de sub-representação das mulheres nos legislativos, é necessário aprofundar a democracia no interior dos partidos, nos parlamentos e para além deles”. A deputada destacou que muitos passos foram dados desde a conquista do voto feminino, em 1932, a eleição da primeira deputada estadual pernambucana em 1947, Adalgisa Cavalcanti, e da primeira deputada federal pernambucana em 1978, Cristina Tavares. “Mas a batalha prossegue pela ampliação do protagonismo feminino para a consolidação da democracia”, ressaltou.
A parlamentar considera fundamental criar mecanismos para promover o crescimento da participação feminina na política. “Se os direitos das cidadãs brasileiras não estão assegurados, ninguém melhor do que as próprias mulheres para lutar por mudanças”, frisou.
Alepe
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