Jeová Rodrigues de Lima, de 66 anos de idade, foi julgado perante o tribunal do júri, na Justiça Federal, que acolheu a tese da acusação de homicídio triplamente qualificado.
A ação penal foi proposta pela procuradora da República Juliana Câmara, que contou com os advogados do Sindicato da PRF/AL Fernando Falcão e Tatiana Nobre.
A juíza federal Camila Monteiro Pullin Milan, que presidiu a sessão, negou o pedido da defesa do réu de recorrer em liberdade.
Jeová permanecerá encarcerado no Presídio Cyridião Durval, em Maceió/AL.
Familiares, amigos e muitos colegas de farda do policial assassinado estiveram presentes no Fórum de Santana do Ipanema e lotaram a sala do júri para acompanhar o desfecho do caso.
RELEMBRE O CRIME:
No dia 10 de maio de 2015, por volta das 20h, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estava atendendo a um acidente com duas vítimas fatais na BR 423, em Ouro Branco/AL. Os policiais haviam isolado o local para preservar a cena até a chegada do Instituto Médico Legal (IMAL) quando Jeová se aproximou dos corpos e começou a mexer nos pertences das vítimas.
O PRF Luiz Gonzaga Pereira Santos abordou o curioso que se dizia familiar de uma das vítimas do sinistro. O policial solicitou alguns dados e ele se recusou a atendê-lo. Com a insistência do PRF, ele puxou um revólver calibre 38 e disparou contra o agente, que foi atingido e morreu a caminho do hospital.
Jeová, que foi ferido na perna durante o confronto, ainda tentou fugir, mas foi capturado pela própria PRF na mesma noite do crime.
Quando foi assassinado, Luiz tinha 63 anos de idade e 35 de serviço. Deixou mulher e três filhos.
PRF AL
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.