“No segundo turno, vamos respeitar as alianças que tenham viabilidade eleitoral, mas não há hipótese de votar em algum candidato que tenha o DNA de Eduardo Cunha”, afirma parlamentar pernambucano.
“Entendo que a expectativa da sociedade é que elejamos um nome que resgate a credibilidade do Poder Legislativo e que devolva sua autonomia e independência. Um Poder que seja, realmente, a caixa de ressonância da sociedade”, declarou o deputado. Segundo ele, nos últimos meses, especialmente a partir de 2015 com a eleição de Eduardo Cunha para a Presidência, a Câmara dos Deputados “aprofundou a crise de legitimidade, tendo em vista uma condução política que tapou os ouvidos e fechou os olhos para a sociedade”.
O parlamentar lembrou que o PSB apresentou a candidatura do deputado Júlio Delgado (MG) como alternativa, por entender que sua conduta representaria o perfil desejado pela sociedade. “Infelizmente, não foi possível a manutenção de sua candidatura. Assim, entendo que, dentre todos os nomes, a companheira Luiza Erundina é a que tem mais condição de representar esse novo momento que precisamos impor à Câmara dos Deputados”, justificou.
De acordo com Danilo Cabral, a escolha por Erundina se deu pela sua história política, pautada pela defesa da democracia, do diálogo, da ética, do respeito às diferenças e do zelo pela coisa pública. “Conhecemos de perto sua forma correta e decente de agir, pois foi durante muitos anos nossa companheira de partido”, acrescentou.
Danilo Cabral disse reconhecer que a candidatura de Erundina pode não ter viabilidade eleitoral, mas é uma afirmação política, que representa o desejo de mudança no Congresso Nacional. “No segundo turno, vamos respeitar as alianças que tenham viabilidade eleitoral, mas não há hipótese de votar em algum candidato que tenha o DNA de Eduardo Cunha”, finalizou.
Assessoria de Imprensa
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