Segundo informações do site "CBC", a "Aquagreen Dispositions" atua desde 2015, quando conseguiu licença do governo do país para tal prática - anteriormente, o processo era feito só com animais. O dono da empresa, Dale Hilton, já trabalhava na área e acompanha a mudança em busca de enterros mais sustentáveis, como o surgimento dos caixões biodegradáveis. Com isso, ele começou o negócio de hidrólise alcalina, que em apenas duas horas desintegra um corpo (em um enterro comum, o processo pode levar 20 anos).
Outra vantagem, ainda segundo o "CBC", é a chamada "cremação verde". Ela deixa de liberar cerca de 250 quilos de dióxido de carbono para a atmosfera, como fazem as cremações tradicionais.
O sistema usa potássio, sal e água, "desconstruindo" o corpo humano em um recipiente aquecido e pressurizado. Assim, parte do material orgânico é dissolvida na solução alcalina, tendo como resultado um líquido de cor escura. Antes de ser enviada para o tratamento de esgoto, a mistura passa por dois filtros diferentes.
Cerca de 280 litros de solução alcalina são usados durante o processo - uma quantidade de energia equivalente a um refrigerador. Segundo os responsáveis pelo negócio, não há com o que se preocupar, já que amostras da água descarregada são constantemente analisadas.
Já os ossos, que não são descartados no processo, são triturados e secos em um forno, transformando-se em um pó fino e branco que é entregue para a família do falecido.
Hilton afirma que já fez cerca de 200 cremações com esse novo método "100% verde", considerado o futuro da cremação.
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