As notificações levam em conta os novos critérios do Ministério da Saúde, que estabelece o diagnóstico da microcefalia em crianças do sexo masculino com perímetro cefálico menor ou igual a 31,9 centímetros. Nos bebês do sexo feminino, a malformação é notificada caso o perímetro cefálico seja igual ou inferior a 31,5 centímetros.
Dos casos no estado, 34 bebês morreram em decorrência da microcefalia, em 26 municípios. A capital Salvador lidera o número de mortes, com seis óbitos.
Uma das principais causas da microcefalia está ligada diretamente ao vírus zika, transmitido pelo Aedes agegypti, também transmissor da dengue e da chikungunya. Na Bahia, no primeiro semestre deste ano foram registrados 50.872 casos de zika, 39.584 de chikunguya e 58.664 casos prováveis de dengue.
Ainda em relação ao zika vírus, responsável pelo surto de microcefalia em todo o país, a Bahia teve 347 municípios com casos da doença, o equivalente a 83,25% do estado. Mais da metade das pessoas infectadas com zika na Bahia são do sexo feminino.
Agência Brasil
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