Ao menos 119 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas neste domingo (3/7) em um atentado suicida em Bagdá reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), o pior ataque na capital iraquiana do ano. O ataque ocorreu em uma rua comercial do bairro de Karrada da capital iraquiana, onde muitas pessoas costumam fazer suas compras antes da festa do fim do Ramadã. O primeiro-ministro, Haider al Abadi, foi pela manhã ao local do atentado e prometeu punir os responsáveis pelo ataque.
Mas os habitantes estão furiosos diante da incapacidade do governo em impedir este tipo de ataque. Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra homens lançando pedras contra um comboio que parece ser o de Abadi. A explosão também provocou danos importantes. Vários imóveis e lojas foram arrasados pelas chamas.
Mas os habitantes estão furiosos diante da incapacidade do governo em impedir este tipo de ataque. Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra homens lançando pedras contra um comboio que parece ser o de Abadi. A explosão também provocou danos importantes. Vários imóveis e lojas foram arrasados pelas chamas.
O EI afirmou que um de seus combatentes detonou um carro-bomba perto de uma reunião de muçulmanos xiitas, segundo o centro de acompanhamento de grupos terroristas SITE. O ataque foi registrado uma semana após o EI ter perdido a cidade de Fallujah, reconquistada no dia 26 de junho pelas tropas governamentais iraquianas, com o apoio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
O atentado demonstra que, apesar das derrotas sofridas no Iraque e na Síria, o EI mantém sua capacidade operacional e é capaz de atacar longe de suas bases. O grupo, que reivindicou vários atentados em Bagdá e em outras cidades do Iraque, conquistou em 2014 grandes extensões do país, mas desde então perdeu espaço.
A única cidade principal que ainda está sob seu controle é Mossul (norte), segunda cidade do país. As tropas iraquianas lançaram várias ofensivas para recuperá-la. O último ataque de grande porte do EI em Bagdá ocorreu em 17 de maio. Foi um duplo atentado que deixou 50 mortos e mais de 100 feridos.
Estes ataques são uma amostra da incapacidade do governo em tomar medidas eficazes, apesar do apoio da coalizão internacional que treina as tropas iraquianas na luta antiterrorista. A eficácia dos detectores de explosivos e dos controles para entrar na capital é questionada. Muitos acreditam que a verificação dos documentos de identidade e dos veículos é realizada de forma superficial.
Capacidades de ataque
O ataque também ocorreu dois dias após o Pentágono anunciar a morte de dois chefes militares do EI em um ataque da coalizão perto de Mossul em 25 de junho. No bombardeio "morreram Basim Mohamed Sultan al-Bajari, o vice-ministro de guerra do EI, e Hatim Talib al-Hamduni, um comandante militar de Mossul", segundo a mesma fonte. Ambos eram dois dos "principais responsáveis militares do EI no norte do Iraque" e sua morte permite "preparar o terreno para que as tropas iraquianas libertem Mossul com o apoio da coalizão".
Os Estados Unidos esperam concluir a campanha militar contra o grupo Estado Islâmico até o fim do verão de 2017. Segundo o diretor da CIA, John Brennan, embora o EI tenha perdido terreno em seus redutos de Iraque e Síria, mantém intactas suas capacidades para cometer atentados terroristas. "À medida que a pressão aumentar" sobre o EI em terra, "acreditamos que intensificará" seus esforços para manter sua posição de organização terrorista mais forte do mundo, disse Brennan em junho.
Este grupo extremista, que também ocupa grande parte da Síria, também cometeu múltiplos atentados em vários países do mundo.
O atentado demonstra que, apesar das derrotas sofridas no Iraque e na Síria, o EI mantém sua capacidade operacional e é capaz de atacar longe de suas bases. O grupo, que reivindicou vários atentados em Bagdá e em outras cidades do Iraque, conquistou em 2014 grandes extensões do país, mas desde então perdeu espaço.
A única cidade principal que ainda está sob seu controle é Mossul (norte), segunda cidade do país. As tropas iraquianas lançaram várias ofensivas para recuperá-la. O último ataque de grande porte do EI em Bagdá ocorreu em 17 de maio. Foi um duplo atentado que deixou 50 mortos e mais de 100 feridos.
Estes ataques são uma amostra da incapacidade do governo em tomar medidas eficazes, apesar do apoio da coalizão internacional que treina as tropas iraquianas na luta antiterrorista. A eficácia dos detectores de explosivos e dos controles para entrar na capital é questionada. Muitos acreditam que a verificação dos documentos de identidade e dos veículos é realizada de forma superficial.
Capacidades de ataque
O ataque também ocorreu dois dias após o Pentágono anunciar a morte de dois chefes militares do EI em um ataque da coalizão perto de Mossul em 25 de junho. No bombardeio "morreram Basim Mohamed Sultan al-Bajari, o vice-ministro de guerra do EI, e Hatim Talib al-Hamduni, um comandante militar de Mossul", segundo a mesma fonte. Ambos eram dois dos "principais responsáveis militares do EI no norte do Iraque" e sua morte permite "preparar o terreno para que as tropas iraquianas libertem Mossul com o apoio da coalizão".
Os Estados Unidos esperam concluir a campanha militar contra o grupo Estado Islâmico até o fim do verão de 2017. Segundo o diretor da CIA, John Brennan, embora o EI tenha perdido terreno em seus redutos de Iraque e Síria, mantém intactas suas capacidades para cometer atentados terroristas. "À medida que a pressão aumentar" sobre o EI em terra, "acreditamos que intensificará" seus esforços para manter sua posição de organização terrorista mais forte do mundo, disse Brennan em junho.
Este grupo extremista, que também ocupa grande parte da Síria, também cometeu múltiplos atentados em vários países do mundo.
Correio Brasiliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.