No segundo semestre serão realizados mais três ciclos de visitas a imóveis. A Sala coordena, junto a estados e municípios, medidas para combater vetor da dengue, Zika e chikungunya (Foto: IFG)
O Governo Federal continuará com a estrutura da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC), que reúne representantes de sete ministérios, com o objetivo de apoiar e incentivar ações de combate ao Aedes aegypti, vetor da dengue, Zika e chikungunya, no país. A estrutura foi montada no final do ano passado, como uma das ações emergenciais do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. Além de monitorar ações de rotina de combate ao mosquito, para os próximos meses, o planejamento da Sala é mobilizar municípios para realizar as ações de limpeza em ambientes com grande circulação de pessoas.
A SNCC é coordenada pelo Ministério da Saúde e também é composta por representantes dos ministérios da Defesa, Integração, Educação, Desenvolvimento Social e Agrário, Casa Civil e Secretaria de Governo. Atualmente todos os estados e o Distrito Federal possuem salas estaduais e 1.619 municípios implantaram a mesma estrutura local. Os estados continuam monitorando as visitas e participando das videoconferências com a organização nacional. “A atuação da Sala Nacional é essencial para coordenar as atividades no território nacional e ampliar a integração entre as 27 unidades federativas. A intensificação dessas ações de enfrentamento é efetiva e tem contribuído para a queda dos casos de dengue e redução dos focos nos imóveis visitados”, afirmou o secretário executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.
No primeiro semestre de 2016 a Sala Nacional atuou junto às 27 Salas Estaduais, orientando e fomentando os quatro ciclos de visitas aos imóveis públicos e privados no Brasil. A sala também articulou o debate intersetorial sobre questões como desmanche de vagões abandonados, eliminação de resíduos sólidos e abastecimento e armazenamento de água.
Entre julho e dezembro também estão previstas ações focadas na remoção de resíduos sólidos, como mutirão nacional de limpeza; parceria com o Detran, para limpeza dos pátios com veículos apreendidos e sucateados; manutenção das parcerias com Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios e demais estatais, além das atividades visando a eliminação de possíveis criadouros.
Visitas - No quarto ciclo de enfrentamento ao vetor, iniciado em 1º de maio e concluído em 30 de junho, as equipes de combate ao Aedes aegypti visitaram 52.036.673 milhões de imóveis brasileiros (77,5%), conforme aponta o Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da Republica (SIMPR) em 8 de julho. Foram 43.837.404 milhões de domicílios, prédios públicos, comerciais e industriais efetivamente vistoriados, além de 8.199.269 milhões de estabelecimentos que estavam fechados ou houve recusa para acesso. Dos imóveis vistoriados, 2,09% apresentaram focos do mosquito. 5.096 dos 5.570 municípios brasileiros registraram as visitas no SIM-PR.
O primeiro ciclo da mobilização, realizado entre janeiro e fevereiro, alcançou 88% dos domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, com a soma de 59 milhões visitados, sendo 47,8 milhões trabalhados e 11,2 milhões que estavam fechados ou houve recusa para o acesso. No segundo, em março, as equipes de combate ao mosquito Aedes aegypti alcançaram 34,9 milhões de imóveis brasileiros, sendo 29,2 milhões efetivamente vistoriados. No terceiro ciclo, realizado no mês de abril, foram visitados mais de 28,3 milhões de imóveis nacionais, sendo 23,5 milhões efetivamente vistoriados e 4,7 milhões de estabelecimentos que ou estavam fechados ou houve recusa para acesso.
Em todo o país, as visitas aos imóveis contam com a participação permanente de 266,2 mil agentes comunitários de saúde e 49,2 mil agentes de controle de endemias, com apoio de aproximadamente 5 mil militares das Forças Armadas. Juntam-se, ainda, profissionais de equipes destacados pelos estados e municípios, como membros da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
Por Juliana Hack, da Agência da Saúde
O Governo Federal continuará com a estrutura da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC), que reúne representantes de sete ministérios, com o objetivo de apoiar e incentivar ações de combate ao Aedes aegypti, vetor da dengue, Zika e chikungunya, no país. A estrutura foi montada no final do ano passado, como uma das ações emergenciais do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. Além de monitorar ações de rotina de combate ao mosquito, para os próximos meses, o planejamento da Sala é mobilizar municípios para realizar as ações de limpeza em ambientes com grande circulação de pessoas.
A SNCC é coordenada pelo Ministério da Saúde e também é composta por representantes dos ministérios da Defesa, Integração, Educação, Desenvolvimento Social e Agrário, Casa Civil e Secretaria de Governo. Atualmente todos os estados e o Distrito Federal possuem salas estaduais e 1.619 municípios implantaram a mesma estrutura local. Os estados continuam monitorando as visitas e participando das videoconferências com a organização nacional. “A atuação da Sala Nacional é essencial para coordenar as atividades no território nacional e ampliar a integração entre as 27 unidades federativas. A intensificação dessas ações de enfrentamento é efetiva e tem contribuído para a queda dos casos de dengue e redução dos focos nos imóveis visitados”, afirmou o secretário executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.
No primeiro semestre de 2016 a Sala Nacional atuou junto às 27 Salas Estaduais, orientando e fomentando os quatro ciclos de visitas aos imóveis públicos e privados no Brasil. A sala também articulou o debate intersetorial sobre questões como desmanche de vagões abandonados, eliminação de resíduos sólidos e abastecimento e armazenamento de água.
Entre julho e dezembro também estão previstas ações focadas na remoção de resíduos sólidos, como mutirão nacional de limpeza; parceria com o Detran, para limpeza dos pátios com veículos apreendidos e sucateados; manutenção das parcerias com Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios e demais estatais, além das atividades visando a eliminação de possíveis criadouros.
Visitas - No quarto ciclo de enfrentamento ao vetor, iniciado em 1º de maio e concluído em 30 de junho, as equipes de combate ao Aedes aegypti visitaram 52.036.673 milhões de imóveis brasileiros (77,5%), conforme aponta o Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da Republica (SIMPR) em 8 de julho. Foram 43.837.404 milhões de domicílios, prédios públicos, comerciais e industriais efetivamente vistoriados, além de 8.199.269 milhões de estabelecimentos que estavam fechados ou houve recusa para acesso. Dos imóveis vistoriados, 2,09% apresentaram focos do mosquito. 5.096 dos 5.570 municípios brasileiros registraram as visitas no SIM-PR.
O primeiro ciclo da mobilização, realizado entre janeiro e fevereiro, alcançou 88% dos domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, com a soma de 59 milhões visitados, sendo 47,8 milhões trabalhados e 11,2 milhões que estavam fechados ou houve recusa para o acesso. No segundo, em março, as equipes de combate ao mosquito Aedes aegypti alcançaram 34,9 milhões de imóveis brasileiros, sendo 29,2 milhões efetivamente vistoriados. No terceiro ciclo, realizado no mês de abril, foram visitados mais de 28,3 milhões de imóveis nacionais, sendo 23,5 milhões efetivamente vistoriados e 4,7 milhões de estabelecimentos que ou estavam fechados ou houve recusa para acesso.
Em todo o país, as visitas aos imóveis contam com a participação permanente de 266,2 mil agentes comunitários de saúde e 49,2 mil agentes de controle de endemias, com apoio de aproximadamente 5 mil militares das Forças Armadas. Juntam-se, ainda, profissionais de equipes destacados pelos estados e municípios, como membros da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
UF
|
Visitas Realizadas
|
Percentual
Visitas Realizadas |
Total
Imóveis Vistoriados |
Total
Fechados e Recusados |
Total
|
52.036.673
|
77,55%
|
43.837.404
|
8.199.269
|
AC
|
193.489
|
90,55%
|
180.941
|
12.548
|
AL
|
384.645
|
43,17%
|
324.610
|
60.035
|
AM
|
407.615
|
45,99%
|
380.786
|
26.829
|
AP
|
421.713
|
218,17%
|
382.083
|
39.630
|
BA
|
3.928.148
|
88,46%
|
3.479.398
|
448.750
|
CE
|
1.925.739
|
77,17%
|
1.827.450
|
98.289
|
DF
|
256.538
|
27,57%
|
212.984
|
43.554
|
ES
|
515.154
|
38,19%
|
392.632
|
122.522
|
GO
|
3.794.573
|
161,93%
|
3.277.135
|
517.438
|
MA
|
1.751.963
|
118,54%
|
1.657.360
|
94.603
|
MG
|
7.719.457
|
107,37%
|
6.572.679
|
1.146.778
|
MS
|
1.069.699
|
119,86%
|
946.978
|
122.721
|
MT
|
410.257
|
39,16%
|
383.891
|
26.366
|
PA
|
1.785.656
|
97,02%
|
1.493.680
|
291.976
|
PB
|
880.001
|
74,71%
|
797.883
|
82.118
|
PE
|
2.203.962
|
77,79%
|
1.802.809
|
401.153
|
PI
|
525.185
|
62,38%
|
484.858
|
40.327
|
PR
|
3.223.731
|
86,32%
|
2.651.386
|
572.345
|
RJ
|
5.345.237
|
79,33%
|
4.548.428
|
796.809
|
RN
|
784.387
|
76,12%
|
657.429
|
126.958
|
RO
|
547.481
|
115,40%
|
530.993
|
16.488
|
RR
|
117.413
|
86,86%
|
103.310
|
14.103
|
RS
|
2.597.019
|
62,79%
|
2.239.129
|
357.890
|
SC
|
375.544
|
15,54%
|
375.544
|
0
|
SE
|
699.512
|
114,41%
|
572.552
|
126.960
|
SP
|
9.301.059
|
56,96%
|
6.749.960
|
2.551.099
|
TO
|
871.496
|
194,77%
|
810.516
|
60.980
|
Por Juliana Hack, da Agência da Saúde
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