Temer descobriu ainda que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli só revogou sua decisão de demitir o presidente da EBC, Ricardo Melo, nomeado por Dilma porque o advogado-geral da União, que deveria fazer a defesa do governo, estava na viagem a Curitiba. O advogado é afilhado político do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Osório será o terceiro ministro de Temer a deixar o governo. O primeiro foi o senador Romero Jucá, que pediu demissão do Ministério do Planejamento após serem divulgados os áudios gravados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Em conversa gravada, senador teria sugerido 'pacto' para barrar Lava-Jato.
O segundo a sair foi o ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira. Ele aparece na gravação feita pelo ex-presidente da Transpetro orientando o presidente do Senado, Renan Calheiros, a não antecipar informações à Procuradoria-Geral da República na Operação Lava-Jato. Antes de se tornar ministro, Silveira também teria procurado o Ministério Público em busca de informações sobre as investigações contra Renan no esquema de corrupção da Petrobras.
O Globo
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