Senador Humberto Costa (Foto: Alessandro Dantas/Liderança do PT)
De acordo com o Dieese, 48,3 milhões de pessoas no Brasil melhoraram de vida com a política de aumento real do salário mínimo. O ganho mais elevado ocorreu a partir de 2011, no primeiro governo da presidente Dilma Rousseff, quando começou a vigorar a fórmula de reajuste que baseia a correção anual do valor pelo crescimento da economia de dois anos antes e pela inflação do ano anterior.
“Isso ajudou a combater a desigualdade social no País, gerando mais renda para milhões de pessoas que vivem com base nesta remuneração. O governo Temer aprovou uma pauta bomba de reajuste para algumas categorias que representa 58 milhões em gasto. Para isso, ele tem dinheiro, mas para a população que mais precisa País, não tem”, disse o senado Humberto Costa, líder do governo Dilma no Senado.
Humberto ainda destacou o quanto os brasileiros assalariados teriam perdido se a proposta de Temer tivesse vigorado nos governos Lula e Dilma. “Numa conta simples, se não fosse a política de aumento acima da inflação, o salário mínimo hoje seria R$ 500 e não R$ 880. Imagine o que significa para o trabalhador perder cerca de 40% do seu salário? Imagine o que é isso para quem com esse dinheiro precisa morar, comer, sustentar uma família. O governo Temer quer dá um golpe atrás do outro, o primeiro foi na democracia e agora é diretamente nos trabalhadores, acabando com as suas conquistas”, disse o senador.
MEMÓRIA – Ainda no início de maio, quando ainda não havia acontecido o processo de afastamento da presidente Dilma, o senador Humberto Costa já havia denunciado a possibilidade de cortes no ganho real do salário mínimo. “Esse é um dos grandes riscos de um futuro governo Temer. Sem a legitimidade das urnas, Temer se aliou com o que há de pior para tentar garantir o golpe. Já não é mais segredo para ninguém a agenda que ele quer impor aos trabalhadores: o arrocho, a flexibilização dos direitos trabalhistas e a redução dos projetos sociais”, disse Humberto, na época.
Assessoria de Imprensa Senador Humberto Costa
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