A tecnologia criada pela Chrisar é usada no Mar Mediterrâneo para a identificação de baleias ameaçadas pelo aumento do tráfego marítimo. O sistema diminui o risco de colisões entre os animais e as embarcações. As baleias são detectadas pelo equipamento pelo som que emitem e as informações são enviadas por satélite, em tempo real, para os navios.
Por enquanto, o governo pernambucano está conhecendo a tecnologia francesa. O próximo passo é envolver cientistas do estado para verificar se existe um modelo viável para a realidade local. É preciso saber, entre outras questões, como a tecnologia vai funcionar com os sons emitidos pelos tubarões.
De acordo com o diretor de Inovação da secretaria, Alexandre Stamford, o projeto-piloto será implantado em Boa Viagem, praia do Recife conhecida nacionalmente pelos ataques de tubarão. Estatísticas do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) mostram que, desde 1992, 61 pessoas foram atacadas na costa pernambucana – 24 delas em Boa Viagem.
Para viabilizar o projeto, a intenção, segundo Stamford, é buscar recursos junto a órgãos de incentivo à pesquisa, como a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação, e a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), além de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Agência Brasil
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