segunda-feira, junho 27, 2016

Paulo Afonso está entre as dez cidades com maior roubo de carros no Estado da Bahia

Bahia tem quase 40 roubos de carros por dia; crime é mais comum no estado do que homicídios

Na Bahia, as dez cidades com o maior número de roubos nos três primeiros meses de 2016 foram Feira de Santana (200), Camaçari (139), Lauro de Freitas (114), Itabuna (112), Barreiras (82), Vitória da Conquista (72), Alagoinhas (72), Simões Filho (72), Candeias (59) e Porto Seguro (51).

Já as líderes em furtos de veículos são Feira de Santana (62), Vitória da Conquista (55), Itabuna (42), Teixeira de Freitas (37), Barreiras (36), Porto Seguro (28), Juazeiro (25), Caetité (23), Santo Antônio de Jesus (20) e Paulo Afonso (20).

Órgão manterá contato com 22 centrais

Além de captar imagens de câmeras de segurança de Salvador e de 13 cidades da Região Metropolitana, os profissionais que trabalharão no Centro Integrado de Gestão de Emergências vão manter contato com 22 Centros Integrados de Comunicação (Cicom), no interior do estado.

Estes centros funcionam como unidades de atendimento – via 190 –, despacho e monitoramento nas principais cidades do interior. Cada uma das unidades monitora outras cidades da região. Dos 22 Cicoms, 11 já foram inaugurados, nas cidades de Alagoinhas, Porto Seguro, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna, Jequié, Itaberaba, Ibotirama, Juazeiro, Paulo Afonso e Senhor do Bonfim.

Até o final do ano, a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) espera implantar os outros 11 centros. Eles ficarão nas cidades de Brumado, Euclides da Cunha, Guanambi, Irecê, Santo Antônio de Jesus, Serrinha, Teixeira de Freitas, Valença, Santa Maria da Vitória, Esplanada e Barreiras.

Inaugurado em junho de 2013 como estrutura para controle de segurança na Copa das Confederações e Copa do Mundo, o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICC) também será uma espécie de anexo do novo Centro Integrado. O CICC funciona no Parque Tecnológico da Bahia, na Avenida Paralela, e conta com profissionais das polícias Civil, Militar, Federal, Técnica e Rodoviária Federal.

De acordo com o secretário Maurício Barbosa, a estrutura continuará sendo usada, mas terá um foco em eventos extraordinários, como o Carnaval, alguma inundação ou situação de seca – ou seja, situação em que seja necessário um trabalho integrado a médio e longo prazos. O CICC custou ao governo, na época, R$ 180 milhões.

Por: Clarissa Pacheco
Correio da Bahia

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