Senador também alertou para o desmonte que o governo interino pretende fazer no programa (Foto: Alessandro Dantas/Liderança PT Senado)
O Mais Médicos, programa de sucesso criado pela presidente Dilma Roussef (PT) em 2013, foi considerado uma das boas práticas relevantes para implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em publicação do escritório da Organização das Nações Unidas para a Cooperação Sul-Sul e do PNUD. A notícia foi veiculada no informativo Good Practices in South-South and Triangular Cooperation for Sustainable Development (em português, Boas Práticas de Cooperação Triangular Sul-Sul para o Desenvolvimento Sustentável) e é a primeira de uma série desenvolvida pela ONU e pelo PNUD.
“Essa notícia comprova que realmente o Mais Médicos, que os atuais apoiadores de Temer tanto lutaram para acabar, chegou para ficar e é um dos programas mais importantes na área da saúde que o Brasil tem. Levamos atendimento médico para lugares que antes nunca teve um profissional e também onde as pessoas, muitas vezes, nunca tinham visto um médico na vida”, afirmou o líder de Dilma no Senado, Humberto Costa (PT-PE).
Ele também alertou para o desmonte que o governo interino tem proposta fazer no Mais Médicos. “O atual ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), já disse que vai diminuir o número de profissionais estrangeiros do programa a partir do próximo ano. Não podemos deixar que esse presidente sem voto acabe com o Mais Médicos”, falou o senador.
Segundo a publicação da ONU, o programa Mais Médicos “é potencialmente benéfico em qualquer país que decidisse adotá-lo”. A organização também afirmou que Estados-Membros da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) já demostraram interesse em relação a ele. A iniciativa do programa, criado no segundo governo Dilma, contempla o terceiro ODS – “Saúde e Qualidade”, que é assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar de todos, em todas as idades.
MAIS MÉDICOS – Criado pela presidenta Dilma em julho de 2013, o programa beneficia mais de 63 milhões de brasileiros e tem como objetivo suprir a carência de médicos nos municípios mais pobres do interior, principalmente no Nordeste, e nas periferias das grandes cidades brasileiras. Ao todo, são 18.240 médicos atuando em 4.058 municípios (73% das cidades brasileiras) e em 34 distritos de saúde indígenas.
Uma das grandes parcerias do Mais Médicos é com a OPAS e a Organização Mundial de Saúde (OMS) que colabora intermediando a vinda de médicos cubanos para atuar no país. Antes do programa, cinco Estados brasileiros possuíam menos de um médico para cada mil pessoas, enquanto 700 municípios não dispunham de nenhum médico na atenção básica.
Assessoria de Imprensa Senador Humberto Costa
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