Dilma Rousseff e auxiliares ficaram os últimos dias sem dinheiro para comprar comida para o Alvorada. O chamado “cartão de suprimento” foi cortado pela equipe de Temer na quarta (1º). Os recursos garantiam o abastecimento da despensa da presidente afastada e custeavam a manutenção do palácio. Procurada, a Secretaria de Governo reconheceu a suspensão, mas informou que se trata de uma “interrupção provisória” até receber parecer jurídico sobre os direitos de Dilma.
O Planalto informou na noite de sexta que Dilma já estava liberada para compras. Além dela, circulam no Alvorada cerca de 30 pessoas, entre servidores do gabinete e funcionários que fazem a manutenção da residência oficial.
Segundo assessores, Dilma ficou furibunda com o corte do “cartão alimentação” e criticou a equipe de Temer pela “mesquinharia”.
Dilma recebeu nos últimos dias a visita de senadores de fora do PT. Cristovam Buarque (PPS-DF) e Romário (PSB-RJ) — que declarou voto pelo impeachment, mas criticou Temer nesta semana — passaram pelo Alvorada.
Folha de S.Paulo - Painel
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