A mesa de abertura do evento conta com a presença do secretário estadual de Saúde, Iran Costa; do secretário de Saúde do Recife, Jaílson Correia; da presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de Pernambuco (Cosems/PE), Gessyanne Paulino, além da consultora da Opas, Adriana Bacelar; e do diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Hage.
Voltado para profissionais de vigilância em saúde e profissionais de saúde que atuam em serviços municipais e estaduais, o evento busca o compartilhamento de experiência entre as diversas áreas, além de atualizações técnico científicas em relação a microcefalia e as arboviroses. Além disso, gestores apresentarão experiências bem sucedidas no combate às arboviroses e o Aedes aegypti.
“Será um momento ímpar para troca de experiências, já que reuniremos atores de todas as esferas do SUS. Assim, esperamos fazer uma análise do quadro atual dessas doenças e da resposta que estamos dando para enfrentar a situação”, explica o secretário estadual de Saúde, Iran Costa.
Microcefalia em Pernambuco – Em outubro de 2015, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) foi comunicada da ocorrência de 29 casos de microcefalia em crianças nascidas a partir de agosto do mesmo ano. Esses casos foram provenientes de diferentes unidades hospitalares, públicas e privadas, com atendimento materno-infantil.
Em novembro de 2015, com base nos resultados preliminares das investigações clínicas, epidemiológicas e laboratoriais, o Ministério da Saúde reconheceu a relação entre o aumento na prevalência de microcefalias no Brasil com a infecção pelo vírus Zika durante a gestação.
O estado de Pernambuco foi pioneiro na estruturação de um sistema de vigilância para este evento inusitado em saúde pública, assim como na organização da rede de atenção e acompanhamento das gestantes e crianças com microcefalia.
No final do ano passado, Pernambuco contava com duas instituições que atendiam as crianças com microcefalia – o Imip e a AACD -, já que, historicamente, o Estado registrava cerca de 12 casos da malformação por ano. Hoje, após pouco mais de 6 meses do início dos esforços, já são 23 unidades em todo o Estado que prestam algum tipo de atendimento relacionado à microcefalia.
"Em outubro do ano passado, uma criança precisava percorrer, em média, 420 quilômetros para ter um atendimento para microcefalia. Atualmente, essa distância foi reduzida para, em média, 60 quilômetros de distância", ressalta o secretário Iran Costa.
Números de microcefalia - No período de 1º de agosto de 2015 a 11 de junho de 2016, por meio da Plataforma CIEVS-PE, foram notificados à Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco 1.999 casos de microcefalia. Desses 1.159 foram descartados e 366 confirmados.
Números das arboviroses - No período de 3 de janeiro a 11 de junho, Pernambuco notificou 80.711 casos de dengue (17.791 confirmados), 35.538 de chikungunya (8.144 confirmados) e 10.319 de zika (23 confirmações).
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