O processo seletivo para o preenchimento de 301 vagas de trabalho no Arquipélago de Fernando de Noronha foi questionado pelo deputado Edilson Silva (PSOL), na Reunião Plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desta quarta (29). O edital, divulgado no último dia 23, prevê que as inscrições só podem feitas presencialmente ou mediante procuração, no Centro de Geração e Renda localizado na própria Ilha, distante 545 km do Recife, em um período de cinco dias. O parlamentar entrou com medida judicial para suspender o certame, por entender que a inscrição presencial fere o princípio constitucional de isonomia.
Para o deputado, além da exigência de inscrição presencial, “o prazo de apenas cinco dias para a inscrição e a seleção por avaliação curricular também são elementos que trazem mais suspeição para o processo”. Ele ressaltou que a sede administrativa da ilha fica no Recife, e que o edital prevê a possibilidade de o trabalho ser realizado na capital pernambucana. “É muito ruim para o Governo do Estado que paire a suspeita de que a seleção está sendo direcionada, ainda mais a poucos meses do período eleitoral. Faço um apelo para que o Executivo suspenda o certame”, declarou.
O edital, de responsabilidade conjunta das secretarias de Administração, Saúde e do Distrito Estadual de Fernando de Noronha, prevê 67 vagas de nível superior, 216 de nível médio e técnico, e 18 de nível fundamental. Os contratos temporários são de dois anos, podendo ser prorrogados para até seis anos de vigência. Os salários variam de R$ 1,2 mil até R$ 18 mil.
Alepe
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