"É uma denúncia de extrema gravidade, que bate diretamente no presidente interino. É necessário que seja investigada com rigor e que os fatos sejam esclarecidos o mais rápido possível. Os senadores precisam ter clareza sobre o que ocorreu antes de votarem o afastamento definitivo da presidenta Dilma. Essas informações podem influenciar sensivelmente no resultado", estima Humberto.
Em delação premiada feita aos procuradores que integram a força-tarefa da Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro afirmou que, em 2012, encontrou-se com Temer na Base Aérea de Brasília, a pedido do então vice-presidente da República. Na ocasião, Michel Temer lhe disse que estava com problema de financiamento para a campanha de Gabriel Chalita (PMDB) à Prefeitura de São Paulo. E pediu que ele viabilizasse, do dinheiro desviado da subsidiária da Petrobras, algum para ajudar a campanha do correligionário.
Segundo Machado, foi por meio da empreiteira Queiroz Galvão que ele conseguiu arranjar um aporte oficial de R$ 1,5 milhão a Gabriel Chalita. "Pro Michel, eu dei", reconheceu o ex-presidente da Transpetro.
"A confissão de Sérgio Machado foi aceita pela Procuradoria-Geral da República e homologada pelo Supremo Tribunal Federal, É muito consistente e documentada. Não pode ser negligenciada nesse momento de forma alguma porque nós precisamos conhecer o grau de envolvimento de Temer nessa ilicitude", esclareceu Humberto Costa.
Assessoria de Imprensa Senador Humberto Costa
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