Criminosos deixaram mensagem de ódio no carro do soldado José Josenilson Alves dos Santos, executado após ser parado em falsa blitz (Foto: Reprodução/TV Globo)
Uma pichação no carro usado pelo soldado José Josenilson Alves dos Santos, encontrado morto neste domingo (26), é uma prova da crueldade cometida contra policiais militares no Rio de Janeiro. Mais de 50 já foram assassinados neste ano.
O soldado José Josenilson teria sido parado em uma falsa blitz na Rodovia Washington Luiz, perto do Trevo das Missões, em Cordovil, e foi executado. Seu corpo foi encontrado horas depois por policiais militares. No carro dele, havia um recado de ódio: “Morre PM”, registraram os assassinos.
Na internet, amigos e colegas de farda desabafaram. “Vamos atentar quem estiver de serviço, pois grande parte das mortes dos policiais são a caminho do trabalho. Vamos zelar pela ida e vinda, pois não podemos nos esquecer que nós também dependemos. Somos nós por nós. Que deus conforte a família", registraram os PMs em uma rede social.
O corpo de José Josenilson foi liberado na tarde desta segunda-feira (27) do IML. Ele vai ser enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, nesta terça-feira (28) pela manhã.
O policial era casado e estava há 3 anos na polícia. Ultimamente ele trabalhava na UPP de Manguinhos.
Também morreu neste fim de semana o policial aposentado Waldir Nobre da Silva, de 51 anos.
Ele foi baleado no último dia 14 durante uma tentativa de assalto num supermercado, em Duque de Caxias.
A ação dos criminosos que mataram Waldir foi registrada em vídeo. Os dois homens chegaram numa moto, e anunciaram o roubo. Um deles aponta a arma para o PM reformado e atira. Em seguida, eles pegam a arma e o carro do militar e fogem.
Waldir levou um tiro no rosto, estava internado no hospital central da Polícia Militar. Ele trabalhou na corporação por quase 30 anos e se aposentou em 2014. Ele deixou esposa, filho e um neto de 4 ano.
Em nota, o secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame, se solidarizou com os familiares das vítimas e disse que acompanha de perto as investigações para identificar e punir os culpados.
G1 RJ
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