Processo de readaptação dos animais à vida selvagem durou mais de um ano, incluindo quatro meses de monitoramento intensivo no meio da mata, no pé da chapada do Araripe (Fotos: Divulgação/CPRH)
A área foi escolhida por conter, uma vegetação de transição entre a caatinga e o serrado, ideal para o desenvolvimento da espécie, no famoso "pé-de-serra" imortalizado pelo célebre filho da cidade, o Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
Os macacos foram apreendidos nos últimos anos em ações de fiscalização da CPRH em todo o Estado, incluindo a própria região de Exu. Durante mais de um ano, eles receberam cuidados e foram avaliados no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) da Agência, incluindo um processo de readaptação à vida selvagem.
"A gente treinou os animais para esse retorno, mostrando situações que eles iriam enfrentar, incluindo os predadores, para que eles readquirissem o comportamento natural", explica o biólogo da CPRH, Yuri Valença, responsável pela equipe que comandou o processo de soltura.
Nos últimos quatro meses, os 11 macacos foram instalados em uma grande estrutura no meio da mata, que funciona como um recinto de soltura, para irem se ambientando com os sons, o clima e os vizinhos que terão em sua nova casa, após serem retornados à natureza.
O passo seguinte é os animais é se inserirem na rotina do habitat. Para isso, os biólogos da CPRH continuarão monitorando os animais nos próximos quatro meses. "Essa soltura assistida dá uma segurança maior. Observar o desenvolvimento desses macacos mantém uma estabilidade e garante um sucesso maior de sobrevivência deles à natureza", finaliza Yuri.
Núcleo de Comunicação CPRH
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