Foto: Regina Lima/Ascom CBHSF
A atuação da comunidade científica dentro do gerenciamento de recursos hídricos brasileiro norteou a discussão sobre governança na bacia do rio São Francisco durante a programação de segunda-feira (06.06) do Simpósio da Bacia do Rio São Francisco, em Juazeiro (BA). Para os especialistas, será preciso uma maior integração e articulação entre os diversos interesses conflitantes “para que se faça a efetiva governança”, disse Yvonilde Medeiros, professora do Departamento de Engenharia Hidráulica do Instituto Politécnico da Universidade Federal da Bahia.
A professora lembrou que o avanço da área acadêmica se deu especialmente a partir da criação de fundações de fomento à pesquisa e o marco legal no campo da ciência e tecnologia, “permitindo uma relação mais estruturada entre instituições de pesquisa, pesquisadores, setor publico e privado”.
Já Paulo Salles, da Universidade de Brasília, defendeu investimentos para a capacitação de jovens pesquisadores. “Sou otimista com o futuro. Vejo pessoas interessadas em resolver problemas e conflitos. Nós temos que dividir o que temos de forma harmoniosa; ensiná-los para que possam criar um senso crítico”, pontuou. Por sua vez, Suzana Montenegro, da Universidade Federal de Pernambuco, defendeu as políticas públicas capazes de estimular projetos de pesquisas: “A academia deve ser uma ponte para o conhecimento”, completou.
O evento reúne, até esta quinta-feira (09.06), pesquisadores do país e do exterior que têm o rio São Francisco como laboratório para estudos relacionadas à qualidade e quantidade da água, saúde dos ribeirinhos, dimensão social sobre as comunidades tradicionais, além da conservação e recuperação ambiental.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF
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