Wallace vinha sendo muito criticado pelos torcedores neste ano. Na última partida, contra o Fortaleza, abdicou da faixa de capitão. Antes, na derrota por 2 a 0 para o Vasco na semifinal do Campeonato Carioca, causou polêmica ao liderar a equipe numa entrada em campo inesperada e fincar uma bandeira no meio do gramado. Ele chegou ao clube em janeiro de 2013. Ao todo, disputou 178 jogos e marcou sete gols.
Sem Wallace, o técnico Muricy Ramalho convocou o jovem Rafael Dumas para se integrar à concentração para a partida contra o Sport, neste sábado, em Volta Redonda, na estreia pelo Campeonato Brasileiro. Juan e Léo Duarte são as outras opções do treinador para a zaga.
"O Clube de Regatas do Flamengo informa que o atleta Wallace comunicou, após o jantar, que não atuará mais pelo clube.
O jogador deixou a concentração na noite desta sexta-feira rumo ao Rio de Janeiro."
Leia a nota de Wallace:
"Tenho profundo respeito e carinho pelo Clube de Regatas Flamengo! Nesse tempo que estou aqui posso ser acusado de tudo, menos de não ter me entregado de corpo e alma ao time.
Acontece que desde meados de outubro que nossa relação anda conturbada e tenho a sensação de que mais atrapalho do que ajudo.
Sigo me empenhando, treinando forte e tentando fazer o melhor jogo, mas parece que não sou bem mais bem quisto por quem de fato é o dono do clube: a torcida.
Para preservar justamente o investimento que o clube fez em mim, acho que o melhor para ambos é a minha saída.
Obviamente que a pressão sobre mim e minha família estão em um nível insuportável, expondo pessoas que amo a situações indesejáveis em enorme sequência e tudo isso me faz ter a certeza de que o melhor para ambos é que cada um siga seu melhor caminho.
Justamente por isso, pedi para que emprestassem sem custo a um grande clube do futebol brasileiro (que não precisa ser citado aqui, já que não é parte nessa relação). Para que eu não exponha mais meus colegas de time cada vez que entro em campo e também para que consiga proteger as pessoas que me cercam.
Se dei a entender que não jogaria mais no Flamengo, eu me expressei mal e peço desculpas! Só pedi para que me emprestassem sem custo e com valor de transferência fixada a um grande clube do futebol brasileiro com meus salários sendo pagos pela outra agremiação, gerando assim também economia ao Flamengo.
Por Gustavo Rotstein e Raphael Zarko
G1 - Rio de Janeiro
Acontece que desde meados de outubro que nossa relação anda conturbada e tenho a sensação de que mais atrapalho do que ajudo.
Sigo me empenhando, treinando forte e tentando fazer o melhor jogo, mas parece que não sou bem mais bem quisto por quem de fato é o dono do clube: a torcida.
Para preservar justamente o investimento que o clube fez em mim, acho que o melhor para ambos é a minha saída.
Obviamente que a pressão sobre mim e minha família estão em um nível insuportável, expondo pessoas que amo a situações indesejáveis em enorme sequência e tudo isso me faz ter a certeza de que o melhor para ambos é que cada um siga seu melhor caminho.
Justamente por isso, pedi para que emprestassem sem custo a um grande clube do futebol brasileiro (que não precisa ser citado aqui, já que não é parte nessa relação). Para que eu não exponha mais meus colegas de time cada vez que entro em campo e também para que consiga proteger as pessoas que me cercam.
Se dei a entender que não jogaria mais no Flamengo, eu me expressei mal e peço desculpas! Só pedi para que me emprestassem sem custo e com valor de transferência fixada a um grande clube do futebol brasileiro com meus salários sendo pagos pela outra agremiação, gerando assim também economia ao Flamengo.
Por Gustavo Rotstein e Raphael Zarko
G1 - Rio de Janeiro
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