De acordo com o diretor, este aumento se deve a qualidade dos frutos da região, associada à alta do dólar e ao crescimento da procura – principalmente do mercado americano, que compra anualmente 30 mil toneladas da fruta. “Outro fator que vem ajudando muito na ampliação das vendas para o mercado americano, é a permissão da entrada nos Estados Unidos de manga com o peso maior que 650 gramas, podendo a partir de 2015 chegar até 900 gramas o peso de cada fruta”, adiantou Caio Coelho lembrando ainda que esta manga mais pesada pode ser destinada à indústria de frutas processadas, sendo um potencial nicho de mercado para as frutas brasileiras.
Segundo o gerente executivo da Valexport, Tássio Lustoza o crescimento do comércio da manga do Vale no exterior já vem ocorrendo desde o início das primeiras exportações, em 1999. “Somente para se ter uma ideia, de 2009 até os dias atuais o comércio internacional da manga do Vale cresceu 42%, saindo de 92 mil toneladas para 131 mil toneladas anuais. A expectativa para este ano é de um crescimento de mais 7%”, adiantou Lustoza. Do total das exportações de manga, 75% segue para Europa e 21% para os Estados Unidos, o restante é vendido aos mercados da África do Sul, América do Sul e Ásia.
Valexport
Criada em 1988 em Petrolina, com o objetivo de defender o produtor e exportador hortifrutigranjeiro, a Valexport, associação pioneira no Vale, responde por 70% de toda produção frutícola do Vale e 80% de suas exportações. Entre suas principais metas, estão o fortalecimento das exportações, incremento à pesquisa de fruticultura irrigada, adequação de infra-estrutura portuária e aeroportuária, integração da fruticultura ao nível do país, marketing e novos mercados.
Fenagri
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