O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, admitiu hoje (4) que a presidenta Dilma Rousseff será afastada do cargo na próxima semana pelo Senado. Segundo Carvalho, a presidenta irá “descer a rampa” do Palácio do Planalto, mas os movimentos sociais vão manter a mobilização em defesa do governo petista.
Para que Dilma seja afastada, o Senado precisa aprovar o relatório da Comissão Especial do Impeachment pela admissão do processo contra ela. A votação deve ocorrer no próximo dia 11 e é decidida com maioria simples (metade mais um).
Carvalho criticou nomes que deverão compor a equipe de um eventual governo do vice-presidente Michel Temer e disse que haverá retrocessos. “Junto com o golpe, não nos iludamos, vem uma pauta regressiva também dos direitos sociais. A curto prazo eu não acredito, porque vão ter que fazer muita média, porque daqui a pouco começa. Ou alguém acredita que um governo com Geddel Vieira Lima, com [Romero] Jucá e etc vai dar alguma coisa de bom para este país?", questionou.
O petista deu as declarações após participar nesta quarta-feira, no Palácio do Planato, do seminário Diálogos Sociais, com a participação de representantes de movimentos sociais, organizações não governamentais, organizações da sociedade civil e sindicatos.
Erros do PT
O ex-ministro de Dilma, que também integrou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez um mea culpa sobre a administração petista. Segundo Carvalho, o “grande erro” do PT nos governos foi naturalizar e imitar o método tradicional de se fazer política, sem se contrapor a velhas atitudes.
“Se nossa aliança fosse mais estreita com esses setores, certamente eles teriam tido mais dificuldade de dar esse golpe que estão dando. Mas não importa. Não passarão. Vamos continuar na luta até o último momento, vamos continuar resistindo ao golpe, e seja qual for o resultado do Senado, seremos combatentes nas ruas e onde estivermos para o restabelecimento dos princípios democráticos e sobretudo para a defesa dos mais pobres e excluídos”, disse. Após deixar o governo Dilma em 2015, Carvalho assumiu a presidência do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi).
Segundo Gilberto Carvalho, Dilma será afastada sem ser acusada de “um tostão de corrupção”.
“Todo mundo sabe que nós não estamos saindo pela corrupção. Porque o que fizemos foi ter a coragem de fazer funcionar os órgãos de Estado que combateram a corrupção. Na verdade, estamos saindo exatamente pelas escolhas certas que fizemos do ponto de vista do jogo de classe, da distribuição da renda. E é por isso que essa indignação e essa consciência não nos podem deixar voltar pra casa na semana que vem”, acrescentou.
Para que Dilma seja afastada, o Senado precisa aprovar o relatório da Comissão Especial do Impeachment pela admissão do processo contra ela. A votação deve ocorrer no próximo dia 11 e é decidida com maioria simples (metade mais um).
Carvalho criticou nomes que deverão compor a equipe de um eventual governo do vice-presidente Michel Temer e disse que haverá retrocessos. “Junto com o golpe, não nos iludamos, vem uma pauta regressiva também dos direitos sociais. A curto prazo eu não acredito, porque vão ter que fazer muita média, porque daqui a pouco começa. Ou alguém acredita que um governo com Geddel Vieira Lima, com [Romero] Jucá e etc vai dar alguma coisa de bom para este país?", questionou.
O petista deu as declarações após participar nesta quarta-feira, no Palácio do Planato, do seminário Diálogos Sociais, com a participação de representantes de movimentos sociais, organizações não governamentais, organizações da sociedade civil e sindicatos.
Erros do PT
O ex-ministro de Dilma, que também integrou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez um mea culpa sobre a administração petista. Segundo Carvalho, o “grande erro” do PT nos governos foi naturalizar e imitar o método tradicional de se fazer política, sem se contrapor a velhas atitudes.
“Se nossa aliança fosse mais estreita com esses setores, certamente eles teriam tido mais dificuldade de dar esse golpe que estão dando. Mas não importa. Não passarão. Vamos continuar na luta até o último momento, vamos continuar resistindo ao golpe, e seja qual for o resultado do Senado, seremos combatentes nas ruas e onde estivermos para o restabelecimento dos princípios democráticos e sobretudo para a defesa dos mais pobres e excluídos”, disse. Após deixar o governo Dilma em 2015, Carvalho assumiu a presidência do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi).
Segundo Gilberto Carvalho, Dilma será afastada sem ser acusada de “um tostão de corrupção”.
“Todo mundo sabe que nós não estamos saindo pela corrupção. Porque o que fizemos foi ter a coragem de fazer funcionar os órgãos de Estado que combateram a corrupção. Na verdade, estamos saindo exatamente pelas escolhas certas que fizemos do ponto de vista do jogo de classe, da distribuição da renda. E é por isso que essa indignação e essa consciência não nos podem deixar voltar pra casa na semana que vem”, acrescentou.
Agência Brasil
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