Em todo o estado e no país, atos estão sendo realizados pelas frentes Brasil Popular de Pernambuco e Povo Sem Medo, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil e metroviários, que aderem ao "Dia Nacional de Luta em Defesa da Democracia e contra o Golpe", fazendo convocação para uma paralisação geral.
No grande Recife, a paralisação dos metroviários causa transtornos. Os cerca de dois mil funcionários cruzaram os braços, entre eles os condutores dos vagões. A direção da CBTU/Metrorec garantiu, porém, a oferta de serviços nos horários de maior procura, entre 5h e 9h e 16h e 20h.
Apesar da operação-padrão e convocação do efetivo de emergência, os usuários estão enfrentando problemas nas Linhas Sul e Centro. Por falta de maquinistas, três das 14 composições (linhas Cajueiro Seco- Cabo de Santo Agostinho e Cajueiro Seco-Curado, em Jaboatão dos Guararapes) não estão em operação na Linha Sul. Por conta disso, os intervalos subiram, de seis minutos para 10 minutos. Na Linha Centro, houve aumento no intervalo entre as composições de cinco minutos para, no mínimo, sete minutos. O ramal da linha Diesel fo fechado.
De acordo com o presidente da CUT Pernambuco, Carlos Veras, os movimentos pretendem "unificar os trabalhadores dos setores público e privado, além dos trabalhadores do campo, para derrubar os golpistas e o impeachment". Segundo a Central, atividades serão também paralisadas em indústrias, universidades, transportes, serviços públicos e de trabalhadores do campo, em parceria com movimentos sociais e populares, entidades, lideranças políticas, estudantes e coletivos de mulheres. Na UFPE e na UFRPE alguns professores já cancelaram suas aulas.
Por resolução da CUT Nacional, caso o Senado aprove o impedimento da presidente, a Central pretende continuar um movimento "para denunciar a ilegitimidade do eventual governo Temer, combatendo sem tréguas as medidas que retirem direitos da classe trabalhadora ou prejudiquem seus interesses", como afirma publicação da organização.
MST fechou BRs há 25 dias
Há quase um mês, no dia 15 de abril, o MST também fechou das rodovias em apoio à presidente Dilma Rousseff, durante a Marcha da Agricultura Familiar e Camponesa Contra o Golpe e em Defesa da Democracia. Manifestação deve se repetir nesta terça-feira.Na época, em Pernambuco, os trabalhadores fecharam algumas rodovias, como a BR-232, nas imediações de Bonança e a BR-408 em Paudalho.
Diário de Pernambuco - Com informações da repórter Marcionila Teixeira
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