sexta-feira, maio 13, 2016

Motorista que transportava cerca de R$ 10 mil é assassinado em Serra Talhada, no Sertão de PE


O jovem motorista Ângelo Vieira Luckwu, 26 anos, morador do bairro AABB, em Serra Talhada, Ângelo saiu de casa pouco depois das 6h e, a bem poucos quilômetros dali, na Avenida Afonso Magalhães foi abordado por homens numa moto. Em conversa com o FAROL, a Polícia Civil disse que não vai descartar nenhuma hipótese para o crime, inclusive, a possibilidade de informação privilegiada, já que o jovem transportava uma quantia alta em dinheiro.

“Diante disso, iremos proceder os encaminhamentos ouvindo familiares e também colegas de trabalho, que conheciam a transportava cerca de R$ 10 mil numa bolsa quando sofreu tentativa de assalto no início da manhã desta sexta-feira (13). De acordo com os familiares, Ângelo foi abordado no momento em que iria deixar o dinheiro das entregas na empresa distribuidora de água e gás em que trabalhava, na Avenida Triunfo.rotina da vítima na empresa”, comentou um dos agentes. A polícia também vai tentar coletar imagens de câmeras de segurança em prédios comerciais ao longo do trajeto que Ângelo Vieira traçou até o local do crime.


A polícia informou ainda, de acordo com relatos de testemunhas, que o jovem arrancou na moto na tentativa de evitar a abordagem e os tiros dos criminosos, caindo poucos metros depois, já bem próximo do local onde trabalhava há muitos anos. Ele levou pelo menos dois disparos, na perna e barriga.

DOR, SAUDADE E JUSTIÇA

Frequentador assíduo do clube AABB, no mesmo bairro onde nasceu, Ângelo Vieira conseguiu fazer amigos de todas as faixas etárias. Naquele clube participou de uma série de atividades, especialmente, na área esportiva onde gostava de jogar futebol na função de zagueiro. Inconformados com a perda, amigos e familiares do jovem lamentaram a morte e lembraram o quanto o garoto era querido.

“Sempre foi de fazer amizades, nunca teve inimigos, todos gostavam dele”, destacou o empresário João Paulo Moura, 30. “Era uma luz de alegria por onde passava, todos gostavam do jeito dele, brincalhão, amoroso, atencioso com a família e amigos, sempre preservava certa inocência e tinha o coração bom. Em resumo: um cara do bem que se foi injustamente”, reforçou a advogada Andréa Carla de Magalhães, 30. Ângelo não era casado e não tinha filhos.

“Meu irmão não tinha inimigos, nunca foi de briga ou de alimentar desavenças com ninguém, sempre foi da paz. Por isso, nós estamos nos sentindo desamparados e queremos respostas urgentes para o que aconteceu porque a dor que estamos passando não vai parar nunca. Queremos ver ao menos os culpados desse crime presos”, disse o enfermeiro Ágabo Daniel.

Farol de Notícias

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