No início do ano, militantes de entidades que defendem o tratamento de transtornos mentais fora dos manicômios fizeram ato público em frente à sede ministério, em Brasília, protestando contra a nomeação do diretor e alegando que ele tem posições incompatíveis com os avanços da reforma psiquiátrica brasileira.
Em nota divulgada em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde disse que o governo federal tem impulsionado a construção de um modelo humanizado de saúde mental, mudando o foco da hospitalização e promovendo tratamento com base em um modelo de cuidados voltado para a reinserção social, a reabilitação e a promoção de direitos humanos.
Segundo o ministério, a escolha do médico psiquiatra vinha reforçar essa política. Wurch participou das discussões que culminaram na reforma psiquiátrica, amplamente debatida pela sociedade e aprovada pelo Congresso Nacional. "O Ministério da Saúde considera a reforma psiquiátrica uma conquista do setor e não admite retrocessos na política em desenvolvimento”, informava a pasta, no início deste ano.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.