O interesse do Flamengo em ter novamente Hernane de volta não é de hoje. O casamento, desfeito em 2014 com a venda para o Al Nassr - pela qual o clube nunca recebeu, depende do sucesso da ação na Fifa e também nas negociações com o atleta, emprestado ao Bahia até o fim do ano. Está previsto para o dia 27 de maio a decisão na Corte Arbitral do Esporte (CAS). A partir daí, o clube carioca coloca o time em campo. Embora silencie sobre o assunto, a diretoria discute valores e já tem negociação aberta para trazer de volta o jogador. A negociação também passa, evidentemente, por ressarcimento financeiro ao Bahia. Hernane pertence ao Mirassol (SP).
Feliz no Bahia, Hernane balançou com a possibilidade de voltar ao Flamengo - as manifestações da torcida rubro-negra, com a possibilidade do retorno, pesam ainda mais. As conversas com representantes do atleta são constantes e não vêm de hoje. O GloboEsporte tentou contato com os representantes do jogador, mas não conseguiu contato com o empresário Paulo Pitombeira para comentar o assunto. Houve flerte em agosto do ano passado, mas, com a questão judicial estagnada, o Brocador foi para o Sport. Lesionado, o atacante está fora do jogo contra o América-MG, marcado para esta quarta-feira, às 21h45, na Fonte Nova. Ele ainda não atuou pelo Bahia em três jogos na competição. Caso a contratação se concretize, o atacante estaria livre para jogar pelo Rubro-Negro o torneio nacional.
A diretoria rubro-negra joga na defensiva e evita declarações oficiais a respeito do tema. Nos bastidores da Gávea, porém, as conversas são constantes. O nome do Brocador foi aprovado pela comissão técnica. Guerrero teria uma sombra com sucesso recente no clube. E o peruano ainda vai se ausentar do clube por um mês para a Copa América. O diretor de futebol Rodrigo Caetano chegou a comentar sobre o jogador em evento nesta segunda-feira, usando o Brocador como exemplo de negócio que o Flamengo no momento não poderia fazer no momento.
Muricy Ramalho só tem um reserva imediato para Guerrero: trata-se de Felipe Vizeu, de 19 anos. No entendimento do departamento de futebol, Nixon e Ederson, este improvisado, são outras opções para o setor. O prata da casa era centroavante na base, mas, como profissional, passou a jogar pelos lados do campo.
O clube saudita se comprometeu a pagar 4,5 milhões de euros em 2014 pelo centroavante, mas não fez o pagamento de nenhuma parcela. A cobrança foi para a Fifa. Recentemente, o departamento jurídico do clube orientou a diretoria a esperar a conclusão do caso na Fifa - o advogado Marcos Motta chegou a responder a torcedores no Twitter dizendo que já deu parecer ao clube, que agora "já sabe o que fazer". Havia receio de que, caso recebesse o baiano de 30 anos de volta, a Fifa entendesse que não houve prejuízo ao Fla e, assim, daria a ação como encerrada.
Por Fred Gomes e Raphael Zarko
Rio de Janeiro
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