Um impasse entre a Prefeitura de Serra Talhada, o Ministério da Saúde e o Governo do Estado estaria impedindo a oferta do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no município e em cidades vizinhas no Sertão do Estado, relatou o deputado Eduíno Brito (PP) nessa quinta (19), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). De acordo com o parlamentar, 30 ambulâncias já entregues estão sem uso porque a Central de Regulação construída em Serra Talhada não está em operação.
“A prefeitura diz que não tem dinheiro para pagar os profissionais da Central, que representariam um custo de R$ 350 mil por ano. Já o Ministério da Saúde diz que só pode repassar recursos se o município garantir a operação da Central”, relatou o deputado do PP. “Com isso, temos uma região em que se cruzam várias estradas importantes do Estado sem o Samu, o que pode deixar pessoas acidentadas nessas rodovias sem atendimento”, lamentou.
“Segundo o Ministério da Saúde, a prefeitura já foi notificada e pode ser obrigada a devolver todos os recursos e equipamentos recebidos. A região pode perder um investimento de R$ 3,5 milhões, materializado nessas ambulâncias”, alertou Brito. Ele anunciou ainda que pedirá ajuda da Secretaria Estadual da Saúde e da bancada federal de seu partido para articular uma solução para o impasse junto ao Governo Federal.
Alepe
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