Presentes ao encontro, ao lado da comissão de moradores do entorno do presídio, os deputados Silvio Costa Filho (PRB), Joel da Harpa (PTN), Priscila Krause (DEM) e as vereadoras Marília Arraes (PT) e Isabela de Roldão (PDT) cobraram também do secretário a abertura do diálogo com a comunidade para que se construa uma saída menos traumática para a população.
Outra demanda apresentada foi a suspensão dos efeitos do decreto que desapropria 52 casas no entorno do complexo para implantação de uma área de segurança. A sugestão ficou de ser avaliada pelo secretário e discutida em outro encontro com os representantes da comunidade, os parlamentares presentes e os representantes do Ministério Público e Defensoria Pública.
Líder da Bancada de Oposição, o deputado Silvio Costa Filhou defendeu que quem está no lugar errado é o presídio, não os moradores. “A ampliação da área de segurança não vai resolver os problemas no entorno do complexo. A situação só vai ser contornada com a desativação do complexo. É preciso que o Estado tenha um plano estratégico para a desativação do presídio em médio prazo”, reforçou.
Representantes dos moradores relataram que armas e drogas continuam sendo jogadas por cima do muro e que o presídio hoje funciona como uma central de vendas de drogas e de aliciamento de menores. “Isso só vai acabar quando o presídio sair daqui”, defendeu Valdete de França, 70 anos.
Ao final do encontro, os parlamentares conseguiram que o secretário Pedro Eurico se comprometesse em só dar sequência às desapropriações das residências após o reforço da muralha do presídio, dando tempo para que sejam apresentadas e discutidas algumas alternativas para o problema. “Tanto a comunidade quanto o Governo do Estado podem contar com a Oposição para construir uma alternativa para o problema. O diálogo é a melhor forma de se sair de um impasse”, afirmou Silvio.
Por Assessoria
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.