Lula participou de ato em Brasília neste sábado (16) Foto: Agência Brasil
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu neste sábado às "elites brasileiras" a tentativa de destituição da presidente Dilma Rousseff, em ato com simpatizantes em Brasília.
"A elite brasileira não gosta da democracia", disse Lula, líder histórico da esquerda brasileira, ante milhares de pessoas que o aclamavam.
Lula e Dilma articulam as negociações para frear o impeachment da presidente, que será submetido à votação na Câmara dos Deputados no domingo.
Acusada de manipulação das contas públicas, Dilma denuncia esta iniciativa como um "golpe de Estado" parlamentar.
"Isto é pela defesa da democracia. Por isso falamos com os deputados. Não podemos permitir que a presidente seja derrubada", disse Lula em um breve discurso, antes de ir embora.
Os participantes do evento agitavam bandeiras da Central Única dos Trabalhadores e de outras organizações sindicais e exibiam cartazes com a inscrição "Não vai ter golpe".
"Vim porque respeito a Constituição e o estado democrático. Mesmo tendo críticas contra o governo por não ter demarcado as terras indígenas, pensamos que no golpe não é o caminho para o país. É um golpe reacionário", disse à AFP Cleber Buzatto, uma ativista indígena de 40 anos.
Originalmente, estava previsto que Dilma também comparecesse ao ato, celebrado em um recinto anexo ao estádio Mané Garrincha, mas seus assessores disseram à AFP que ela cancelou a participação para priorizar as negociações voto a voto em Brasília.
A votação de domingo será seguida por gigantescas manifestações dos dois lados em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e em outras cidades do país.
Da AFP
"A elite brasileira não gosta da democracia", disse Lula, líder histórico da esquerda brasileira, ante milhares de pessoas que o aclamavam.
Lula e Dilma articulam as negociações para frear o impeachment da presidente, que será submetido à votação na Câmara dos Deputados no domingo.
Acusada de manipulação das contas públicas, Dilma denuncia esta iniciativa como um "golpe de Estado" parlamentar.
"Isto é pela defesa da democracia. Por isso falamos com os deputados. Não podemos permitir que a presidente seja derrubada", disse Lula em um breve discurso, antes de ir embora.
Os participantes do evento agitavam bandeiras da Central Única dos Trabalhadores e de outras organizações sindicais e exibiam cartazes com a inscrição "Não vai ter golpe".
"Vim porque respeito a Constituição e o estado democrático. Mesmo tendo críticas contra o governo por não ter demarcado as terras indígenas, pensamos que no golpe não é o caminho para o país. É um golpe reacionário", disse à AFP Cleber Buzatto, uma ativista indígena de 40 anos.
Originalmente, estava previsto que Dilma também comparecesse ao ato, celebrado em um recinto anexo ao estádio Mané Garrincha, mas seus assessores disseram à AFP que ela cancelou a participação para priorizar as negociações voto a voto em Brasília.
A votação de domingo será seguida por gigantescas manifestações dos dois lados em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e em outras cidades do país.
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