sexta-feira, abril 29, 2016

Diretor de Revitalização fala sobre trabalho da Codevasf para conservação do bioma caatinga


O diretor da Área de Revitalização de Bacias Hidrográficas da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Eduardo Motta, destacou, nesta quinta-feira (28), Dia Nacional da Caatinga, os trabalhos desenvolvidos pela empresa voltados para conservação e preservação desse bioma, exclusivamente brasileiro, que ocupa 11% do território nacional.

“A Codevasf atua nas bacias dos rios São Francisco, Parnaíba, Itapecuru e Mearim, e, nessas regiões, estão inseridos dois biomas que dão destaque a nível mundial para o Brasil: o Cerrado e a Caatinga. E nós nos debruçamos, com muita prioridade sobre esse último bioma, por sabermos da sua fragilidade, que se encontra numa região com baixa precipitação pluviométrica e com elevadas áreas em processo de desertificação”, avalia.

Sobre o trabalho dos Centros de Referência em Recuperação de Áreas Degradadas, implantados com apoio financeiro da Codevasf/Ministério da Integração Nacional (MI), o diretor ressalta os trabalhos desenvolvidos nos locais.

“Esses centros vêm disseminando tecnologias acessíveis aos produtores rurais com o intuito de minimizar a degradação e também de difundir novas práticas de manejos apropriadas para recuperação desse bioma. Além disso, nesses locais, é possível desenvolver estratégias e tecnologias voltadas a perpetuação e recuperação das espécies animais e vegetais da Caatinga, a fim de servirem tanto para a manutenção da vegetação, como para recuperação de matas ciliares. Por tudo isso, a Codevasf vem atuando de forma prioritária na recuperação desse bioma, com ações previstas no Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco”, ressalta Motta.

A atuação da Codevasf alcança o território das bacias dos rios São Francisco, Parnaíba, Itapecuru e Mearim, regiões onde é forte a presença da Caatinga. O bioma ocupa uma área de cerca de 844.453 quilômetros quadrados, o equivalente a 11% do território nacional, e engloba os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais. Rico em biodiversidade, abriga 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 espécies de anfíbios, 241 de peixes e 221 abelhas. Cerca de 27 milhões de pessoas vivem na região, a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para sobreviver.

Assessoria de Comunicação e Promoção Institucional da Codevasf

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