No "Diário Oficial da União" desta sexta também foram publicadas as nomeações dos novos ministros das Cidades, Inês da Silva Magalhães, que assume no lugar de Gilberto Kassab (PSD), e do Turismo, Alessandro Teixeira, para a vaga de Henrique Eduardo Alves (PMDB).
Nos casos de Eduardo Braga, Helder Barbalho e Henrique Alves, os três decidiram entregar os cargos em razão de o PMDB ter aprovado, no mês passado, o rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff. Na semana passada, também deixaram o Executivo Mauro Lopes (Aviação Civil) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia).
Até a decisão sobre o desembarque do governo, o PMDB comandava sete dos 32 ministérios e, atualmente, dois peemedebistas ainda permanecem à frente das pastas:Marcelo Castro (Saúde) e Kátia Abreu (Agricultura).
Já no caso de Gilberto Kassab, o ex-ministro das Cidades entregou sua carta de demissão após a bancada do PSD na Câmara decidir votar a favor do impeachment de Dilma.
Ministros interinos
Mesmo com a nomeação dos quatro novos ministros nesta sexta, outras cinco pastas ainda estão sob o comando de chefes interinos: Casa Civil, Esporte, Ciência e Tecnologia, Integração Nacional e Aviação Civil.
À frente da Casa Civil, está Eva Maria Chiavon, ex-secretária-executiva da pasta, que assumiu o cargo de forma interina após o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes suspender a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atendendo a um pedido do PSDB. Até que o plenário do STF decida sobre o caso, Lula não poderá exercer a função.
No comando da Ciência e Tecnologia, Integração Nacional e Aviação Civil estão, respectivamente, Emília Curi, Josélio de Andrade Moura e Guilherme Ramalho. Eles assumiram após as saídas de Celso Pansera, Gilberto Occhi e Mauro Lopes. Filiados a PMDB e PP, eles deixaram os cargos porque os partidos apoiam a saída de Dilma.
Ricardo Leyser, atual titular do Esporte, assumiu a pasta após o então ministro George Hilton pedir demissão do cargo. Hilton era filiado ao PRB e, após o partido apoiar o impeachment da presidente, migrou para o PROS, mas, mesmo assim, deixou a cadeira duas semanas depois.
Do G1, em Brasília
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