Débito de R$ 1 milhão com Eletrobras inviabilizou funcionamento da empresa, fechada temporariamente
Funcionando há mais de um século no município de Delmiro Gouveia, no Sertão alagoano, a histórica Fábrica da Pedra também sofre os efeitos da crise financeira que o país atravessa.
A tradicional fábrica parou suas atividades temporariamente, depois de ter a energia elétrica cortada, por atraso no pagamento das conta que chega a R$ 1,2 milhão. Com isso, dos 586 funcionários da empresa, a direção deu férias coletivas a 250, e os demais estão parados temporariamente até que o débito com a Eletrobras seja quitado.
Uma das principais fontes de renda da população de Delmiro, a indústria têxtil produz matéria prima para a confecção de peças de cama, mesa e banho e possui 586 funcionários.
"Tivemos vários aumentos em despesas neste último ano, principalmente na carga tributária. Íamos pagar o mês de fevereiro quando a energia foi cortada", disse o gerente geral da unidade, Luiz Anhanguera Lessa.
Com o corte na energia, o gerente geral explicou que o valor que seria usado para quitar a dívida junto à concessionária será usado para pagar o salário dos colaboradores. "Como a fábrica parou suas atividades, decidimos priorizar nossos funcionários", acrescentou.
A Fábrica
A Fábrica da Pedra S/A produz cerca de 1.500.000 ms de tecido/mês, destinado ao mercado brasileiro e também ao Mercosul.
Fundada em em 05 de junho de 1914 pelo pioneiro da industrialização no nordeste, Delmiro Gouveia. Hoje a empresa pertence ao Grupo Carlos Lyra.
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