As novas tarifas entrarão em vigor para os 3,5 milhões de clientes da concessionária na próxima sexta-feira(29 de abril), mas o consumidor pernambucano só irá perceber o impacto nas faturas recebidas a partir de maio.
Além dos valores de tarifas fixados pela Aneel, são cobrados na conta de energia os impostos (ICMS, PIS e Cofins) e as bandeiras tarifárias. Neste mês de abril a bandeira verde está vigente,ou seja, não será aplicado acréscimo na tarifa.
Na conta de energia também é cobrada a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), tributo repassado pela
Celpe diretamente para as prefeituras,que são as responsáveis pelos serviços de projeto, implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública.
De acordo com a Celpe, do valor cobrado na fatura, apenas 20,7% fica na empresa para cobrir os custos de operação, manutenção,administração do serviço e investimentos. Os encargos setoriais e impostos continuam tendo uma grande participação nos custos da tarifa de energia elétrica, representando 40,4% da mesma.
Já as despesas com a compra e transmissão de energia respondem por 38,9%.Isso significa que, para uma conta de R$ 100,00, por exemplo, R$ 20,70 são destinados efetivamente à Celpe para operar e expandir todo o sistema elétrico de distribuição de energia no estado.
A Celpe fez a simulação do reajuste tarifário.Por exemplo: o consumidor que consome 100 kWh/mês terá a sua conta de luz reajustada de R$ 54,41 para R$ 60,72. Já o consumidor residencial de baixa renda, com o mesmo consumo de 100 kWh/mês, terá o valor da conta elevado de R$ 20,98 para R$ 23,25.
Os clientes classificados como baixa renda contam com o benefício da tarifa social, que garante o desconto de até 65% sobre o valor da fatura. O grupo corresponde a 25% do total de clientes da Celpe.
Diário de Pernambuco
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