Fazer ligação clandestina de água é considerado crime de furto (Foto: Compesa/Divulgação)
Numa ação conjunta com a Polícia Militar, a Compesa encontrou uma ligação clandestina na comunidade rual de Carapotós, em Caruaru, Agreste do estado. De acordo com os técnicos da companhia, o dono do sítio, cujo nome foi mantido em sigilo, havia feito um desvio da Adutora de Tabocas, que fornece água da Barragem de Jucazinho para Santa Cruz do Capibaribe, para um barreiro em sua propriedade. De lá, a água estava sendo bombeada para uma granja.
Ao ser abordado pelos PMs, o suspeito apontou o local exato da ligação. Uma retroescavadeira foi utilizada para que os técnicos da Compesa pudessem acabar com o desvio. Segundo informações do acusado pelo furto de água, a ligação já existia há, pelo menos, oito anos. Ele foi levado para a 1ª Delegacia de Caruaru, onde foi aberto inquérito para investigar o caso e aguardará em liberdade a decisão da Justiça.
A água desviada no sítio em Carapotós deveria estar chegando às casas de Santa Cruz do Capibaribe, que já sofre com um rigoroso rodízio de dois dias com água e 28 sem água. A Compesa realizou uma inversão do sistema e passou a mandar água da Barragem de Jucazinho para a Adutora de Tabocas. De lá, a água segue para a Estação Elevatória de Santa Cruz para ser distribuída para as residências.
Fazer ligação clandestina de água é considerado crime de furto. Casos como esse podem ser denunciados por meio do Disque-Denúncia Agreste. O telefone é o (81) 3719.4545.
Compesa
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