Doze viaturas e 60 homens do Corpo de Bombeiros participam da operação, que deve seguir até o o início da noite. De acordo com coronel Marconi, as equipes atuam diretamente no entorno do complexo e a ocorrência é considerada de grandes proporções. O objetivo principal é isolar a área para que as chamas não atinjam outras unidades da companhia, os imóveis próximos ou mesmo a rede fluvial da localidade. "No local, a temperatura chegou a 400º Celsius. A operação atua para baixar essa temperatura e deixar parte desse óleo queimar para então realizar o processo de extinção e rescaldo. Já percebemos que a intensidade das chamas diminuiu e a fumaça, inicialmente preta, mudou para a coloração cinza. Estamos fazendo todo o possível para que a população não venha a sofrer com a falta de energia elétrica. Mas se houver risco, a área terá que ser desenergizada", avisa o oficial.
Equipes da Defesa Civil também foram acionadas para avaliar o risco de desabamentos. A Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU) interditou a Avenida General San Martin. O tráfego no entorno ficou bastante complicado durante toda a manhã.
Moradores estão com medo de incêndio
Quem trabalha ou mora nas imediações do acidente passou por momentos de pânico na manhã desta quarta-feira. Explosões, chamas e uma grande nuvem de fumaça davam a dimensão do risco. Os prédios localizados nas imediações, no entanto, não foram evacuados.
Os cerca de 150 alunos que assistiam aulas esta manhã na Escola Dom Bosco de Artes de Ofícios, localizada na Avenida General San Martin, no Bongi, ouviram o som e sentiram o tremor do chão, quando houve a primeira explosão. De acordo com Gabriela de Andrade, assistente de coordenação, como medida de precaução os estudantes foram liberados logo após o acidente e não haverá aula no turno da tarde.
Moradora da rua Tatici, apenas uma rua atrás da Abdias de Carvalho, Albaniza Sales ficou com receio que as chamas chegassem até a casa dela. "A fumaça é forte e as pessoas tossindo muito", reclamou. Também morador da área, Rodrigo Moraes afirmou que o trânsito está congestionado na avenida Abdias de Carvalho. "A fumação ainda está muito alta, mas ainda não chegou no meu apartamento", disse o estudante de direito, morador do condomínio Morada Recife Antigo.
Diário de Pernambuco
Com informações da repórter Carol Sá Leitão
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