Foto: Alesson Freitas/Agência Rodrigo Moreira
Psicólogas e assistentes sociais das Varas de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Recife conversaram com as mulheres que se dirigiam ao Fórum da Capital ao entregarem um kit com cartilha editada com perguntas e respostas sobre a Lei Maria da Penha e um informativo da campanha do Poder Judiciário "O silêncio não protege. Denuncie", que busca encorajar o uso do Disque 180, serviço nacional que acolhe denúncias de mulheres vítimas de violência.
A entrega das publicações informativas pelo TJPE visa divulgar os canais que a Justiça estadual oferece para que as mulheres garantam seus direitos. Mulheres como J., 49 anos, mãe de dois filhos e separada de um marido que a submetia a violência física e sexual. Ela é uma das inúmeras partes de processos que tramitam na 3ª Vara de Violência Doméstica da Capital.
J. procurou mais uma vez a Justiça após ser ameaçada. Em relação à luta das mulheres, ela enfatiza que o alcance da liberdade, acima de tudo, e da valorização pessoal, independe de padrões estéticos ou da cor da pele. "A Justiça está fazendo seu papel em garantir os nossos direitos. Os processos têm sido resolvidos com agilidade e apoio de todos", afirma.
Durante a tarde, o mesmo material foi entregue a servidoras, magistradas e usuárias da Justiça que compareceram à palestra "Violência contra a mulher: compreendendo o fenômeno", ministrada pelas psicólogas Santana Moura e Luciana Lucena, da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar da Capital. "Esse problema não é simples, por isso deve haver uma rede de acolhimento e proteção para que a mulher consiga sair dessa situação", afirmou Santana Moura.
No evento, o TJPE homenageou mulheres que se destacam no Judiciário pernambucano: a desembargadora Daisy Maria de Andrade Costa Pereira, a juíza Fernanda Pessoa Chuay de Paula, a servidora Maria Valéria Pragana de Oliveira Dias, a estagiária Juliane Ryza Ferreira Sobral e as prestadoras de serviço Maria Helena da Silva Nascimento e Miriam Angelina da Silva.
O presidente do TJPE ressaltou que toda a sociedade deve engajar-se a favor da garantia dos direitos das mulheres. "Ao longo da história, as mulheres têm lutado para desempenhar importantes papéis sociais, não aceitando qualquer tratamento injusto ou discriminatório. Uma luta legítima em defesa da equidade de gêneros, para que tenhamos uma sociedade mais justa", pontuou Leopoldo Raposo.
TJPE
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