Dos 200 participantes, 15 serão selecionados. Os cinco mais bem classificados nas provas integrarão a equipe brasileira que viajará à Índia, para o mundial. Mais cinco estudantes integrarão a equipe que participará de outra competição: a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Aeronáutica, que será realizada na Argentina em data a ser definida.
Mais cinco estudantes ficarão na reserva, caso haja necessidade de substituir um dos dez estudantes selecionados para as duas equipes titulares.
Segundo o coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia, João Batista Canalle, as provas exigem dos alunos conhecimentos de física e matemática, em nível de ensino médio. Além disso, é preciso saber nomear e apontar corpos celestes, em planetários (espaços que simulam o céu) e ao ar livre.
“Na prova de planetário, apontaremos para cerca de dez objetos, como estrelas, e perguntaremos: 'como é o nome dessa estrela? Qual é a constelação que estou delimitando aqui? Qual é a galáxia que está nessa direção?'. No céu real, a ideia é a mesma. No caso de um céu completamente nublado, eles vão ter que identificar constelações e estrelas a partir de mapas do céu”, conta.
Os 15 selecionados passarão um período de treinamento antes das competições, em que visitarão o Observatório Abrahão de Moraes, da Universidade de São Paulo (USP), e o Laboratório Nacional de Astrofísica, em Itajubá (MG).
Segundo Canalle, para participar dessas competições de astronomia e astrofísica, os estudantes acabam tendo que recorrer a livros, páginas da internet e softwares de astronomia, já que esse tipo de conhecimento não é muito oferecido nas escolas brasileiras.
Agência Brasil
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