domingo, março 20, 2016

PVPE cumpre 16ª etapa do projeto Recife Bom para Viver

Entre os bairros de Jardim São Paulo e Barro, a própria comunidade se mobilizou para transformar um terreno abandonado em praça (Fotos: Divulgação/PVPE)

Na reta final e faltando apenas mais duas caminhadas para encerrar as caminhadas do Recife Bom Para Viver, o Partido Verde de Pernambuco realizou a 16ª etapa do seu projeto social com visitas às dezoito microrregiões da capital pernambucana. Desta vez, a zona oeste foi o cenário das observações. Os bairros de Jardim São Paulo e Barro foram os locais visitados pelo grupo de vinte pessoas e o grupo partiu da estação central do Metrô do Recife rumo à Estação Werneck.

Lá, o grupo conheceu a dona de casa, Maria Josinalda da Silva que reclamou das galerias pluviais entupidas e das águas empoçadas que atraem mosquitos. “Aqui todos já pegaram dengue e outras doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti”, garante; e questiona a Prefeitura do Recife: “A gente faz a nossa parte (de não deixar água parada em casa), mas e na rua?”. Ela levou o grupo até a Rua Cabo (CEP 50781-560), cuja via alagada durante as chuvas de inverno e empoça nos meio fio devido ao entupimento das galerias.

Dona Maria é residente há 35 anos em Jardim São Paulo e diz que o bairro é bom de morar pela proximidade do metrô, mas revela que já esteve na Prefeitura do Recife para reclamar do o empoçamento das águas no meio fio. Da Rua Cabo, o grupo caminhou até a Praça Jardim São Paulo cujo entorno abriga uma igreja recém-construída, uma feira de roupas aos sábados e diversas residências e comércios. O líder Carlos Augusto conversou com taxistas que faziam ponto no local e as queixas contra o Uber (serviço de transporte privado urbano) foram constantes. “Pelo jeito, ainda há muito a ser debatido neste segmento” avaliou Carlos Augusto.

Próximo à praça, o grupo chegou ao Canal de Guarulhos, entre os bairros de Jardim São Paulo e Barro, a própria comunidade se mobilizou para mudar a realidade de consumo de drogas e violência presentes em um terreno abandonado.“Esta área é do Dnit”, garantiu o morador Roberto Clemente sobre um pequeno trecho que deveria completar uma via de acesso à BR-101. Antes coberto pelo mato, o espaço virou uma praça com bancos, esculturas e grafitagem graças ao esforço ddos próprios moradores. “A comunidade fez tudo sozinha, sem ajuda da Prefeitura, que agora quer derrubar tudo”, denunciou.
Do outro lado do Canal de Guarulhos, o comerciante Reginaldo Oliveira Falcão (foto) é proprietário de um bar que leva seu nome há 36 anos. Afixados nas paredes, retratos antigos de políticos locais como Joaquim Francisco, Jarbas Vasconcelos, Miguel Arraes, entre outros. Após longa conversa com o presidente do PVPE, Carlos Augusto, Reginaldo assinou a ficha de filiação do PV. “É a primeira vez que me filio a um partido político”, revelou.

A 16ª caminhada terminou no Terminal Integrado do Barro, de onde o grupo seguiu para a Estação Barro e pegou o metrô de volta à Estação Central. A penúltima etapa do projeto acontecerá no dia 2 de abril.

Ascom PVPE

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