Consulta Pública em Jacobina, na BA (Foto: André Santana/Ascom CBHSF)
A população da cidade de Jacobina e de municípios da região do rio Salitre, na Bahia, participaram e nesta terça-feira, 2 de março, da Consulta Pública que deu seguimento ao processo de atualização do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Aberto a todos os interessados, o evento, que foi realizado em Jacobina, contou com a presença de mais de cem pessoas, entre vereadores, estudantes, agricultores e gestores de órgãos públicos, que fizeram importantes contribuições ao novo Plano, a vigorar no decênio 2016 – 2025.
Após a apresentação do “Plano de Metas, Ações e Investimentos”, elaborado pela Nemus Consultoria, representada na ocasião pelo biólogo Mateus Giffoni e o engenheiro sanitarista e ambiental Emiliano Santiago, o público fez questão de levantar os principais problemas ambientais que atingem a região do Salitre, importante afluente do Velho Chico na Bahia.
Thomas Bauer, da Comissão Pastoral da Terra na Bahia (CPT-BA), chamou a atenção para a necessidade de se priorizar as ações de monitoramento dos empreendimentos que atualmente tanto degradam a bacia, como é o caso das mineradoras, especialmente em cidades como Caetité e Jacobina, as marmoarias, que atuam gravemente na bacia do rio Salitre, e as usinas de geração de energia eólica, em processo de instalação. “As áreas do Submédio vêm sendo atualmente disputadas por mais de 100 empresas de energia eólica e o Plano deve priorizar essa questão”, destacou o ambientalista.
O líder quilombola Manoel Ailton, da comunidade de Tomé, em Campo Formoso, denunciou os barramentos irregulares que vêm interrompendo o curso natural do rio São Francisco e seus afluentes, retendo o abastecimento da população. “Vemos vários planos e projetos serem elaborados e nada muda, só piora para os ribeirinhos que dependem dessas águas”, observou.
O presidente do Comitê da Bacia do Rio Salitre e membro do Comitê da Bacia do Rio São Francisco, Almacks Luiz, destacou a importância da participação popular na elaboração Plano de Bacia: “O Plano estabelecerá a prioridade tanto das ações como do uso dos recursos oriundos da cobrança pela água da bacia”, observou. Por isso, ele explicou que houve mobilização nas nove cidades que compõem a bacia do Salitre, na tentativa de envolver os gestores públicos, as universidades e órgãos de pesquisas e, principalmente, os moradores. “Todas as opiniões são válidas”, disse Almacks.
Ainda no mês de março, serão realizadas mais três consultas públicas nas regiões fisiográficas da bacia: 9/3, em Neópolis, Sergipe, Baixo São Francisco, no Baixo São Francisco; 17/3, em Luís Eduardo Magalhães, Bahia, no Médio São Francisco; e 22/3, em Pompéu, Minas Gerais, no Alto São Francisco.
Após a apresentação do “Plano de Metas, Ações e Investimentos”, elaborado pela Nemus Consultoria, representada na ocasião pelo biólogo Mateus Giffoni e o engenheiro sanitarista e ambiental Emiliano Santiago, o público fez questão de levantar os principais problemas ambientais que atingem a região do Salitre, importante afluente do Velho Chico na Bahia.
Thomas Bauer, da Comissão Pastoral da Terra na Bahia (CPT-BA), chamou a atenção para a necessidade de se priorizar as ações de monitoramento dos empreendimentos que atualmente tanto degradam a bacia, como é o caso das mineradoras, especialmente em cidades como Caetité e Jacobina, as marmoarias, que atuam gravemente na bacia do rio Salitre, e as usinas de geração de energia eólica, em processo de instalação. “As áreas do Submédio vêm sendo atualmente disputadas por mais de 100 empresas de energia eólica e o Plano deve priorizar essa questão”, destacou o ambientalista.
O líder quilombola Manoel Ailton, da comunidade de Tomé, em Campo Formoso, denunciou os barramentos irregulares que vêm interrompendo o curso natural do rio São Francisco e seus afluentes, retendo o abastecimento da população. “Vemos vários planos e projetos serem elaborados e nada muda, só piora para os ribeirinhos que dependem dessas águas”, observou.
O presidente do Comitê da Bacia do Rio Salitre e membro do Comitê da Bacia do Rio São Francisco, Almacks Luiz, destacou a importância da participação popular na elaboração Plano de Bacia: “O Plano estabelecerá a prioridade tanto das ações como do uso dos recursos oriundos da cobrança pela água da bacia”, observou. Por isso, ele explicou que houve mobilização nas nove cidades que compõem a bacia do Salitre, na tentativa de envolver os gestores públicos, as universidades e órgãos de pesquisas e, principalmente, os moradores. “Todas as opiniões são válidas”, disse Almacks.
Ainda no mês de março, serão realizadas mais três consultas públicas nas regiões fisiográficas da bacia: 9/3, em Neópolis, Sergipe, Baixo São Francisco, no Baixo São Francisco; 17/3, em Luís Eduardo Magalhães, Bahia, no Médio São Francisco; e 22/3, em Pompéu, Minas Gerais, no Alto São Francisco.
Ascom CBHSF
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