Os policiais federais cumprem 13 mandados de busca e apreensão, sete de prisão temporária e um de prisão preventiva em Pernambuco, no Ceará, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Também estão sendo cumpridos mandados de intimação imediata dos investigados. Participam da investigação cerca de 90 pessoas, entre policiais e auditores da CGU.
De acordo com nota divulgada pela CGU, a investigação começou há três anos e envolve diretores de entidades, assessores e ex-políticos. O prejuízo aos cofres públicos foi estimado em cerca de R$ 4 milhões.
O trabalho teve por base fiscalização da CGU, que apurou irregularidades no processo de contratação da ONG, bem como na execução dos convênios.
A operação investigou que recursos dos Ministérios da Agricultura e do Turismo eram desviados por diretores de entidade não governamental e por ex-assessor de ex-deputado federal de Pernambuco, responsável pelas emendas parlamentares dos convênios.
Os crimes investigados são de formação de quadrilha ou bando, peculato ou apropriação indébita de recursos públicos; e lavagem de dinheiro.
A Operação Remenda faz referência a um trocadilho de palavras pelo fato de os recursos terem sidos liberados por emenda parlamentar, ou seja, remendar um problema com outra emenda.
Informações: Rádio Jornal e Agência Brasil
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