A polícia apresentou detalhes das investigações sobre a morte da menina Beatriz Angélica, encontrada morta dentro de uma escola em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com informações repassadas pelo delegado Marceone Ferreira, responsável pelo caso, já se sabe que o crime foi premeditado e que a garota não foi morta no local onde o corpo foi encontrado. Ao todo, cinco funcionários da escola devem voltar a prestar depoimento por apresentarem contradições.
O local onde o corpo foi encontrado foi mostrado nas fotografias registradas pela perícia. A área, que fica atrás de um armário, foi interditada por ter sido atingida por um incêndio dois meses antes. De acordo com o delegado, não teria sido neste local que a menina foi morta com mais de 40 facadas. As investigações também apontam que o crime pode ter sido premeditado. A suspeita surgiu porque dez dias antes do assassinato a direção da escola observou o desaparecimento de três chaves, justamente de portões que dão acesso à quadra, onde acontecia o evento, e ao depósito, onde o corpo foi encontrado.
Cinco funcionários da escola estão sob investigação porque teriam apresentado contradições nos depoimentos. Dentro das ouvidas de mais de cem pessoas, o delegado diz que pelo menos nove testemunhas reconhecem o homem do retrato falado já divulgado pela polícia como principal suspeito de ter praticado o crime. Ele foi visto momentos antes e depois do desaparecimento de Beatriz, bem próximo ao bebedouro e ao depósito onde o corpo foi localizado.
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