Esses municípios foram os mais atingidos pela estiagem do rio Negro no início desse ano, o que contribuiu para a proliferação da praga, segundo a engenheira agrônoma do Idam, Anecilene Buzaglo. “A gente supõe isso porque houve uma forte estiagem naquela região. Essas pragas também ocorrem em altas temperaturas e em início de período chuvoso. Isso pode ter provocado um desequilíbrio biológico. Também houve muitas queimadas e os predadores naturais foram se afastando”, explicou Anecilene.
Já sobre os prejuízos que a praga vem causando, a engenheira explica que será feito um levantamento. Ela também conta como a praga está sendo combatida. “Nós utilizamos a catação manual que é um controle cultural. Estamos fazendo indicação para que se utilize a própria lagarta morta naturalmente na plantação. É feito um extrato e aplicado nas áreas de ataque porque essa lagarta tem um vírus que mata ela naturalmente. Mas quando tem dano econômico, isso já não é mais eficiente. Então nós estamos usando produtos registrados no Ministério da Agricultura e também fazendo, em casos pontuais, o controle com defensivos químicos”, afirmou.
A engenheira acredita que, com esses métodos, a praga será controlada, mas haverá um atraso na evolução do crescimento das plantas atingidas. Ela informou ainda que o início do período chuvoso na região do Alto Rio Negro vai ajudar na recuperação das plantações.
Agência Brasil
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