Martelotte, que conseguiu o acesso à Série A com o Santa no ano passado, não resistiu três meses deste ano como técnico tricolor. Ele já havia comandado o Santa Cruz em 2013, quando conquistou o título Pernambucano, mas, ao final da competição, foi dirigir o rival Sport. No ano passado, retornou para a disputa da Série B. Em 2015, foi o responsável por um feito de encher os olhos de qualquer tricolor: tirou o time da zona de rebaixamento - se encontrava na 18ª colocação - e conseguiu o acesso como vice-líder. Na reta final, conseguiu a proeza de permanecer os últimos sete jogos sem perder, sendo seis vitórias consecutivas. Mas, neste ano, tudo desmoronou.
O treinador foi voz ativa no planejamento da diretoria para 2016. Ao todo, dez dos 11 titulares na vitoriosa campanha do acesso continuaram no clube - apenas o atacante Luisinho saiu, transferindo-se para o Bahia. Mas os resultados não foram os mesmos. Na Copa do Nordeste, o time se classificou "raspando".
No Campeonato Pernambucano, depende de um confronto direto contra o América-PE, no próximo sábado, e precisa vencer para ficar com a vaga. No Estadual, o time venceu apenas dois jogos e só pode se classificar na quarta colocação no Hexagonal do Título.
Nesta temporada, Martelotte teve 15 partidas disputadas com seis vitórias, quatro empates e cinco derrotas. Um total de 48,8% de aproveitamento. Contando sua passagem por inteiro, Martelotte somou 60,86% de aproveitamento à frente do Santa Cruz. Contando com a Série B do ano passado, foram 46 jogos, com 25 vitórias, 12 derrotas e nove empates.
GloboEsporte.com
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