A audiência foi mediada pelo senador Fernando Bezerra(PSB-PE), que preside a comissão mista, juntamente com o senador José Pimentel (PT-CE), e contou com a participação de várias autoridades políticas da região, como o diretor-presidente da Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe), Pio Guerra, além de uma extensa plateia de produtores e trabalhadores rurais da cidade e outros lugares do Nordeste.
Em sua fala, o vice-prefeito de Petrolina,Guilherme Coelho, que participou do evento como diretor da Associação Brasileira de Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), reforçou a necessidade de se criar medidas efetivas que desonerem o pequeno, o médio e o grande produtor rural do seminário dos altos juros que recaem sobre dívidas e financiamentos.
“A seca é nossa realidade, pois todo ano tem seca. Por isso, o juros para o produtor do Pronaf no semiárido tem que ser zero, e o prazo tem que ser de 20 anos. O governo precisa assumir essa responsabilidade de ajudar o produtor sofrido do seminário, e não afunda-lo de vez”, defende Guilherme.
Sobre os custos destas medidas aos cofres públicos, Guilherme foi enfático: “pode ser 1, 5 ou 10 bilhões [de reais], é obrigação do Governo Federal chegar junto do produtor, porque dinheiro não falta para as Olimpíadas do Rio, para o metrô de São Paulo, e até pra corrupção que vemos aí. Mas pra gente falta dinheiro? Isso não está correto. Nós não queremos mais paliativos”, criticou.
Os ciclos de debate sobre a medida provisória devem continuar pelo Nordeste, para que a proposta ganhe força e seja aprovada.
Assessoria de Imprensa Guilherme Coelho
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