Segundo a federação, coordenadora da campanha, mais de um terço da população brasileira sofre com alguma parasitose. Entre as crianças, a prevalência é de 55% no país. Para o vice-presidente da entidade, James Marinho, os principais fatores de proliferação dos parasitas intestinais são saneamento básico precário, preparação inadequada de alimentos e falta de cuidado com a higiene pessoal.
“É fundamental ter uma boa higiene pessoal, tomar banho, andar calçado, lavar as mãos toda hora que pegar em dinheiro, ir ao banheiro ou pegar alguma coisa no chão. Quando a pessoa não tem uma água de boa qualidade, precisa ferver, adicionar hipoclorito naquela água [três gotas por litro] e esperar uma hora para poder beber. Além disso, ter cuidado com os alimentos”, disse Marinho.
Marinho explica que as parasitoses podem ser assintomáticas, mas também podem provocar complicações para a saúde das pessoas e até levar à morte. Segundo ele, é preciso evitar a automedicação. Em caso de sintomas suspeitos de parasitose, como gases, desconforto, dores abdominais e diarreia (entre outros), é importante procurar um médico.
“Existe uma ideia, na cabeça da população, de que anualmente tem que se tomar antiparasitários. Mas o exame de fezes é sempre importante, porque tem remédio que serve exclusivamente para um determinado tipo de parasita, tem remédio que serve para mais de um e tem remédio para uma grande quantidade de parasitas. Mas só o médico é capaz de indicar o tratamento adequado”, disse.
No Rio de Janeiro, estão previstas duas ações. A primeira acontece de hoje a domingo (20), das 8 às 17h, no Parque de Madureira, na zona norte da cidade. A segunda, de 22 a 24 de março, na Praça Saens Peña, no mesmo horário.
Em seguida, a campanha vai para São Paulo, Salvador, Aracaju, Maceió, Recife, Natal, Fortaleza, São Luiz, Brasília e Belo Horizonte.
Agência Brasil
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