A ausência de salva-vidas fere uma norma estadual. A lei n° 15.240, de 19 de março de 2014, determina que em piscinas de uso coletivo é obrigatória a presença de guarda vidas durante os horários de utilização para o público. "Art. 1º Considera-se obrigatória a permanência de guarda vidas durante os horários de utilização nas piscinas de uso coletivo em escolas privadas, clubes sociais, associações e demais estabelecimentos ou instituições congêneres".
Durante a investigação, Carlos Couto contou com o apoio do IC. Na avaliação dele, questões técnicas precisavam ser esclarecidas. Foram realizadas três vistorias na piscina. “Estivemos no hotel na quinta-feira (24), na sexta e no sábado. Esse trabalho foi determinante para a investigação”, informou o policial.
Couto revelou que no caso do turista paulista a polícia ouviu testemunhas. Constatou, por exemplo, quem ele não sabia nadar. Na morte de Anne Trindade, explica o policial, houve outro fator importante: “Ela havia ingerido bebidas alcoólicas e isso ficou provado pelas notas do bar do hotel”, observou.
Na época do primeiro incidente, o G1 procurou o Recife Monte Hotel para saber se havia guarda vidas no momento do incidente, mas não obteve retorno.
A reportagem entrou em contato novamente para falar sobre as duas mortes e, novamente, a direção do estabelecimento preferiu não se pronunciar.
G1 PE
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