Instigada por usuários no Twitter, Tay usou termos impublicáveis para se referir a negros e mulheres, declarou suporte ao genocídio e demonstrou apoio à causa dos supremacistas brancos. "O Holocausto aconteceu?", perguntou um usuário. "Ele foi inventado", declarou a "inteligência artificial", que postou um emoticon de aplauso em seguida.
Muitas das ofensas proferidas pelo perfil eram resultado de Tay simplesmente obedecendo ao comando de internautas para repetir suas frases. Mas, segundo o jornal inglês The Guardian, o robô também criou algumas respostas escabrosas por conta própria. Perguntada se o comediante britânico Ricky Gervais era ateu, ela respondeu: "Ricky Gervais aprendeu totalitarismo de Adolf Hitler, o inventor do ateísmo".
Segundo a Microsoft, o projeto Tay foi desenvolvido para entreter pessoas através de "conversas informais e divertidas". "Quanto mais você conversa com Tay, mais esperta ela fica", apostava a companhia. Diante do fiasco da empreitada, a Microsoft comunicou que retirou o robô do ar "para ajustes" e lamentou o "esforço coordenado de alguns para fazer o perfil responder de maneira inapropriada".
Robô mochileiro - Não é a primeira vez que um experimento social envolvendo robôs e humanos acaba mal. No ano passado, um robô mochileiro que dependia da bondade humana para ser levado de um lugar ao outro terminou sua jornada decapitado.
Vida Digital/Veja
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