Em carta convocatória para o congresso, os organizadores evidenciam o aceleramento do processo de morte do Velho Chico. O incentivo do governo ao agro e hidronegócio, as barragens, a transposição e a privatização dos corpos d’água são algumas das ameaças apontadas ao São Francisco. “Os peixes diminuem em quantidade e em qualidade e as comunidades pesqueiras vêm perdendo seus territórios tradicionais e direitos já conquistados. As nascentes do Rio São Francisco se encontram em processo crescente de extinção. Na sua Foz o mar avança para”, denuncia a carta.
A estimativa é que cerca de 500 pessoas possam debater soluções para a revitalização do Velho Chico e o fortalecimento da identidade do seu povo. Serão cerca de 10 oficinas temáticas que também colocarão em evidência a importância da pesca artesanal para o povo brasileiro. “Precisamos dar atenção ao rio que proporciona geração de renda aos pescadores que vivem da pesca artesanal”, comenta a agente do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), Rizoneide Gomes.
“Não deixe o Rio morrer, se não morre o ribeirinho de fome de sede e não sei mais o quê...!”, o canto popular dos povos do Velho Chico traduz a luta das pescadoras e dos pescadores por aquele que faz parte do imaginário e da vida de seus pais e filhos: o Rio São Francisco.
Contato:
Rizoneide Gomes – Juazeiro/BA – (74) 9.8817-3904
Alice Borges – Juazeiro/BA – (74) 9.8832-0221
Pedro Souza – Petrolândia/BA – (87) 9.9617-6694
Litercílio Nonato – Pilão Arcado/BA – (74) 3534-5036
Severino Santos – Recife/PE – (81) 9.9854-4639
Rafael Pereira – Buritizeiro/MG – (38) 9.9199-2975
Neuza Nascimento – Buritizeiro/MG – (38) 9.9823-4271
Josemar Duran – Pedra de Maria da Cruz/MG – (38) 9.9924-4889 e 9.9160-4460
Conselho Pastoral dos Pescadores Regional NE
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