Lula foi o alvo da operação deflagrada na última sexta-feira (6). Contra ele, foi expedido um mandado de condução coercitiva para que prestasse depoimento na Polícia Federal. A operação deflagrou protestos em várias cidades do país contra e a favor de Lula.
A manifestação deste domingo foi pacífica e contou, de acordo com informação extraoficial da Polícia Militar, com cerca de 300 pessoas. Na avaliação de dirigentes petistas, eram mais de 2 mil.
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Ao som de gritos como "A verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura!" e "O Lula é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo!", os manifestantes tomaram a rua Von Martius até o final da manhã, quando começaram então a se dispersar.
Um manifestante fantasiado de bruxa, com um grande nariz preso ao rosto, dizia que representava o Partido Social Democrático Brasileiro (PSDB) e os tucanos. Outros carregavam uma grande jararaca de papelão e pano numa alusão à declaração do ex-presidente, feita em entrevista após a condução coercitiva pela PF: “Se querem matar a jararaca, têm de bater é na cabeça, não no rabo. Porque isso só a deixa mais brava”.
A farmacêutica Inês Severino, 54 anos, vestia uma camisa da presidente Dilma Rousseff, ao mesmo tempo em que exibia uma enorme bandeira de sua campanha à reeleição em 2014: "É um absurdo o que está acontecendo. A parcialidade da mídia é algo escandaloso, como podem atacar assim a imagem do maior líder político que este país já teve (referindo-se a Lula)?" questionou. Já Fábio Ecker, 40 anos, acredita que agora é a hora do partido se reerguer: "Está na hora do PT reagir, parar de só ficar tomando pancada. Estamos com Lula!"
Jornal do Brasil
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