sábado, março 26, 2016

Construtoras combatem Aedes aegypti nas obras do Projeto São Francisco

Empresas vistoriam diariamente as estruturas da obra de infraestrutura hídrica. Objetivo é eliminar criadouros do mosquito.

Para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti nas obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco, as empresas construtoras têm vistoriado diariamente as estruturas do empreendimento. Além do trabalho de inspeção, funcionários participam de treinamentos periódicos sobre a importância de eliminar o transmissor da dengue, da febre chinkungunya e do vírus Zika. A última capacitação ocorreu na quarta-feira (23/3), no canteiro de obras da Meta 2 do Eixo Norte, localizado em Brejo Santo (CE).

Nas capacitações, os trabalhadores são informados e sensibilizados, por meio de palestras, sobre os cuidados para combater a proliferação do vetor nas instalações do empreendimento e em suas residências. Já as vistorias contemplam a limpeza dos canteiros de obras e a verificação do acúmulo de água nas estruturas, máquinas e equipamentos, como conchas das escavadeiras. Todos os compartimentos de água são fechados e os pneus utilizados são descartados.

As ações fazem parte da rotina das empresas construtoras dos dois eixos do projeto, Norte e Leste. O treinamento integra o Diálogo Diário de Segurança (DDS) que também ensina questões ambientais e de saúde aos profissionais.

O DDS é um instrumento previsto na Norma Reguladora 18 de Engenharia do Ministério do Trabalho e Emprego, tendo como objetivo zelar pela segurança na construção civil. As atividades ainda compõem dois programas ambientais do projeto: Treinamento e Capacitação de Técnicos da Obra em Questões Ambientais e o de Controle de Saúde Pública.

Ações ambientais

Paralelamente à execução das obras do Projeto São Francisco, o Ministério da Integração Nacional possui 38 Programas Ambientais que ajudam a reduzir os impactos da implantação do empreendimento e aprofundam o conhecimento da fauna e da flora do bioma caatinga e de aspectos arqueológicos e socioeconômicos da região.

São exemplos desse trabalho o reassentamento de famílias nas Vilas Produtivas Rurais (VPR) e a criação do Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) e do Centro de Manejo e Monitoramento da Fauna da Caatinga (Cemafauna), em Petrolina (PE) - ambos pertencem à Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

O Nema é a instituição responsável pelos projetos ambientais relacionados à preservação e à recuperação da flora nas áreas impactadas pelo empreendimento. O Cemafauna é utilizado para conservação e o manejo da fauna silvestre da caatinga.

O governo federal destina cerca de R$ 1 bilhão às ações ambientais, o que representa quase 12% do orçamento global do projeto.

Projeto São Francisco

O Projeto São Francisco registra 84,4% de avanço físico nos dois eixos, sendo 82,5% no Leste e 85,8% no Norte. Prevista para ser concluída em dezembro deste ano, a obra vai garantir a segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O projeto é composto por 477 quilômetros de extensão: 260 no Eixo Norte e 217 no Eixo Leste. Atualmente, 10.340 profissionais trabalham no empreendimento, que conta com 3.907 equipamentos em operação.

Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Integração Nacional

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